Durante alguns dias, uma gigantesca estrutura pendurada numa antena em Samora Correia deixou os populares num estado de especulação. Uns diziam que era um OVNI camuflado, outros apostavam num balão espião chinês e houve até quem garantisse ter visto um buldogue francês a ser sugado para o interior. A realidade, como quase sempre, foi mais trivial: tratava-se apenas de um saco de protecção para obras de pintura numa antena de transmissão. Uma espécie de avental de grandes dimensões para que os pingos de tinta não decorassem os quintais dos vizinhos. Afinal era só manutenção técnica, mas entre o boato e o balde de tinta, ganhou quem teve mais imaginação.