O infractor militante

O infractor militante. Foi assim que o então ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, classificou, em 2016, a Fabrióleo depois de questionado acerca da poluição da Ribeira da Boa Água, em Carreiro da Areia, concelho de Torres Novas.
O infractor militante. Foi assim que o então ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, classificou, em 2016, a Fabrióleo depois de questionado acerca da poluição da Ribeira da Boa Água, em Carreiro da Areia, concelho de Torres Novas. Três anos depois, o na altura secretário de Estado para a Valorização do Interior, João Paulo Catarino, foi inaugurar a nova fábrica com ADN de infractor militante, em Vendas Novas, tendo afirmado que “é com investimentos destes que vamos atingir a neutralidade carbónica”. Em 2025, o infractor não só continua militante como alargou o seu espectro de acção para o concelho de Setúbal. É caso para dizer que neste país atentar contra o meio ambiente merece aplausos, elogios e presenças de figuras de Estado que parecem fazer vista grossa a passados, queixas e manifestações populares contra o que está à vista de todos. Mas já diz o velho ditado...cego é aquele que não quer ver.