Uma greve no Centro Social da Carregueira em tempo de eleições autárquicas

Os trabalhadores do Centro Social da Carregueira fizeram greve pela primeira vez no dia de fecho desta edição de O MIRANTE.
Os trabalhadores do Centro Social da Carregueira fizeram greve pela primeira vez no dia de fecho desta edição de O MIRANTE. Faltam poucos dias para as eleições autárquicas e para o povo da Chamusca escolher um líder que tenha visão e perceba que primeiro estão as pessoas, e só depois o ego e os interesses dos políticos e os seus. Paulo Queimado e Cláudia Moreira, os autarcas que herdaram os problemas do Centro Social da Carregueira, foram meros espectadores dos problemas que a associação viveu nestes últimos 12 anos. Num concelho cada vez mais desertificado, sem mão de obra especializada, sem indústrias, sem habitação social, haver dirigentes associativos que dão a cara pelas instituições é um acto de heroísmo. Principalmente quando os políticos se demitem das suas obrigações e em vez de serem a solução são o problema ao quadrado. Esta greve não é inocente, alguém está a mexer-se para mostrar a realidade quase caótica das finanças do Centro Social da Carregueira. Pena que os trabalhadores não tenham os telefones da comunicação social para ligares aos jornalistas e assim darem uma maior visibilidade pública à sua luta.