A escorregadela socialista

A escorregadela socialista
- foto O MIRANTE

O que aconteceu na União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho após as últimas eleições autárquicas mostra como vão os dias da política local.

O que aconteceu na União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho após as últimas eleições autárquicas mostra como vão os dias da política local. O PS, a segunda força política mais votada na freguesia, e por isso com maiores responsabilidades, não saiu bem visto do buraco que ele próprio cavou e no qual se enfiou a 15 de Dezembro. Depois de recusar indicar um nome para integrar o executivo de maioria CDU, uma mera formalidade já que o eleito nem teria pelouros, viu o presidente da junta, Carlos Gonçalves, capitalizar a atenção mediática chamando a atenção do óbvio: eleições antecipadas seriam más para todos, sobretudo para os moradores.
Confrontado com os olhos da comunidade, o PS de Alverca acabou por sofrer um valente despiste, daqueles como não se via desde os tempos de Afonso Costa, emitindo um comunicado patético, sugerindo que os comunistas fossem criativos na interpretação da lei e elegessem sete eleitos para o executivo, quando o voto popular apenas lhes concedeu seis lugares. Na noite de 15 de Dezembro, o PS lá apareceu na assembleia de freguesia com um acordo pré-natalício feito com a CDU ao cair do pano, forçando os comunistas a meterem-se de joelhos politicamente, levando a presidente da assembleia que já tinha tomado posse, Carla Tavares, a meter-se na inusitada situação de renúncia ao cargo para permitir que Rita Merenda, a candidata socialista derrotada nas autárquicas, ocupasse a cadeira institucional mais alta da freguesia. E enquanto se perde tempo nestes jogos políticos, o que realmente interessa resolver na vida das pessoas vai ficando para segundo plano....

Mais Notícias

    A carregar...
    Logo: Mirante TV
    mais vídeos
    mais fotogalerias