O que diria José Saramago a António Camilo
Nas comemorações do centenário de José Saramago, o Nobel da Azinhaga, a grande novidade é que não há um espaço na aldeia, nem em toda a freguesia, onde se compre um jornal e muito menos um livro.
Nas comemorações do centenário de José Saramago, o Nobel da Azinhaga, a grande novidade é que não há um espaço na aldeia, nem em toda a freguesia, onde se compre um jornal e muito menos um livro. Não deixa de ser curioso que na terra do único Nobel da Literatura em língua portuguesa não haja ao menos um posto de venda de jornais e de livrinhos de bolso. O Cavaleiro Andante deixa aqui um desafio ao novo presidente da Câmara da Golegã, António Camilo, para que abra os seus horizontes em relação à obra e ao nome de José Saramago. Não falta quem se aproveite da fama do escritor para inaugurar nomes de ruas, bibliotecas e trinta por uma linha; o que ninguém pode fazer melhor do que o município da Golegã é projectos na sua terra que a torne destino obrigatório para todos os amantes do nome e da obra do autor do “Memorial do Convento”.