Enquanto a palavra “literacia” por si só se refere geralmente a capacidades de leitura e escrita, quando se aborda a palavra “digital” depois dela, o termo engloba muito, muito mais.

Claro que elas não deixam de estar relacionadas, mas da forma como utilizamos a tecnologia para receber e comunicar informação, a literacia digital também engloba uma gama mais ampla de competências – desde ler em um Kindle até medir a validade de um website ou criar e partilhar vídeos do YouTube.

No fundo, o termo é tão amplo que alguns especialistas apenas o determinam como competências específicas na intersecção da tecnologia e da literacia.

O que é então Literacia Digital?

A Literacia Digital é a habilidade de utilizar as diferentes tecnologias da informação e comunicação disponíveis atualmente para avaliar, encontrar, comunicar e criar a informação, algo que requer tanto competências cognitivas como técnicas e que assenta essencialmente em cinco pontos.

Encontrar e consumir conteúdos digitais

Em alguns formatos, o conteúdo digital “consumidor” parece praticamente o mesmo que a leitura impressa. Ler um romance em um Kindle, por exemplo, requer saber como ligar o dispositivo e virar as páginas para trás e para a frente, mas tirando isso, não é tão diferente da leitura de um livro. 

Da mesma maneira, um PDF de um artigo de um blog ou website parece-se muito com a página de um jornal impresso, exceto que aparece em um ecrã ao invés de folhas de papel.

Criação de conteúdo digitais

A Literacia Digital também se refere à criação de conteúdos. Isto inclui a escrita em formatos digitais tais como e-mail, blogs, e tweets, assim como a criação de outras formas de meios de comunicação, tais como vídeos e podcasts.

Partilhar e Comunicar digitalmente

Embora a escrita tradicional muitas vezes possa ser um esforço pessoal, como é o caso dos diários de pensamentos, a escrita digital é geralmente destinada a ser comunicada com outros. E as ferramentas de escrita digital são concebidas para tornar isso fácil de fazer.

Tecnologia em evolução

Como o termo “Literacia Digital” é tão abrangente, é possível que ele venha a causar confusão. De que é que alguém está a falar quando se refere à Literacia Digital? É o consumo, criação, ou comunicação de material digital? Ou será que essa pessoa fala de uma ferramenta digital específica? Será que competências tecnológicas como a codificação de computadores também se enquadram neste âmbito? Vamos as respostas.

Alguns especialistas preferem o termo “Literacia Digital”, para transmitir as muitas facetas do que a leitura e a escrita na era moderna implica, mas o conceito deve, em vez disso, ser considerado como uma literacia digital – porque o termo implica múltiplas oportunidades para aproveitar textos digitais, ferramentas e representações multimodais para a conceção, criação, jogo e resolução de problemas.

Pensamento computacional

Outro dos conceitos chave da Literacia Digital é o campo da programação. Nesse sentido, o pensamento computacional é uma forma de pensar sobre processos e soluções de problemas orientada para poder resolvê-los com a ajuda de computadores.

Esse conceito está por detrás das tecnologias emergentes como Inteligência Artificial, IoT, Big Data, robótica, entre outros, que são tecnologias que fazem repensar como os setores da sociedade estão a mudar e a oferecer cada vez mais valências digitais. No fundo, o que se chama transformação digital.

E aí, temos diversos exemplos claros de setores da sociedade que mudaram radicalmente com as novas tecnologias. 

Por exemplo, as compras eletrónicas, já que cada vez mais o e-commerce é uma tendência; aplicações de ride-share, como a Uber, em que facilmente se chama um veículo para deslocações entre locais; plataformas especializadas em casinos online, como a PokerStars Casino, que oferecem os clássicos como as slots, com novos visuais e animações; e por último, a redes sociais, que não param de crescer e tornaram o mundo numa aldeia global.

Qual é a Literacia Digital básica de que necessitamos?

Com efeito, o que é preciso então para conseguirmos acompanhar essas novas tendências e não cairmos na chamada Iliteracia Digital? O ideal é adquirir competências mínimas para se poder tirar partido da inovação tecnológica que nos rodeia.

Portanto, após a definição partilhada, podemos entender que existem certas competências que necessitam ser trabalhadas. No entanto, não têm de ser entendidas até à exaustão. 

Fazer um post, ler uma notícia online, falar com alguém através de uma ferramenta online, tudo isso, já faz um pouco parte desse processo. O resto vem com a curiosidade e vontade de aprender.