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Manter a credibilidade dos bombeiros torrejanos

Arnaldo Santos recandidata-se à presidência da associação nas eleições de 17 de Dezembro

Manter a paz, coesão e tranquilidade no corpo de Bombeiros Voluntários Torrejanos é o principal objectivo da recandidatura de Arnaldo Santos (Lista A), às próximas eleições da associação, que terão lugar a 17 de Dezembro.

Apesar de se afirmar convicto de que esta direcção cumpriu plenamente as suas obrigações e os objectivos a que se propôs há dois anos, Arnaldo Santos pretende continuar o trabalho que encetou em 2000. “Um mandato de dois anos é demasiado curto para que se possam projectar e concretizar investimentos indispensáveis à melhoria da resposta que se pretende dar”, justifica.Uma melhoria que ficou bem patente nestes dois últimos anos de mandato. Não é por acaso que o Serviço Nacional de Bombeiros considerou recentemente os voluntários torrejanos como um dos melhores corpos operacionais do país. E que o Inspector Distrital tenha classificado como “muito bom” e “excelente” o trabalho dos bombeiros torrejanos.Se a dignidade e a credibilidade dos bombeiros de Torres Novas foram repostas – nestes dois anos entraram mais 80 elementos, perfazendo agora um corpo activo de cerca de 200 efectivos – os meios operacionais e as infra-estruturas de base têm de ser também melhoradas, defende Arnaldo Santos, numa crítica velada à actuação da gestão socialista do município. “A câmara vai dizendo que apoia os projectos mas não se passa disso”, refere o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Torrejanos, que também já foi presidente da autarquia e vereador, sempre eleito pelo PSD. E porque “a modernidade e a operacionalidade não se compadecem com a hesitação”, Arnaldo Santos irá continuar, caso seja reconduzido no cargo, a chamar a atenção da autarquia para algumas situações que possam influenciar negativamente a prestação do serviço.É o caso da necessidade de ampliação do quartel, que actualmente não tem infra-estruturas necessárias para albergar bombeiros do sexo feminino, a melhoria operacional do posto rádio e ainda um melhor aproveitamento das oficinas, cujas instalações deveriam também ser aumentadas para dar uma melhor operacionalidade ao serviço.Para não falar de um aumento dos apoios financeiros – “as verbas da autarquia para as despesas correntes são idênticas de há dez anos para cá”, afirma Arnaldo Santos, acrescentando ainda que este ano, pela primeira vez, a câmara também não pagou a alimentação dos Grupos de Primeira Intervenção (GPI). Para discutir estes e outros assuntos de interesse para o concelho a associação está à espera que o executivo camarário agende uma reunião, pedida há já dois meses.Sobre a lista concorrente (lista B) às eleições, encabeçada por Agostinho Vieira Pereira, Arnaldo Santos escusou-se a comentá-la enquanto presidente mas enquanto cidadão não se coibiu de tecer duras críticas ao candidato que há dois anos foi o responsável pela instabilidade gerada no quartel de Torres Novas.“Esta é uma candidatura de má fé e uma afronta aos bombeiros torrejanos”, finalizou Arnaldo Santos.

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