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Externato Braamcamp Freire homenageou os seus fundadores

O Director do Externato Braamcamp Freire, Luís Nobre da Veiga, abriu a sessão solene de homenagem aos fundadores do estabelecimento de ensino privado mais antigo da região. A homenagem estava integrada num programa mais vasto que incluiu celebração religiosa e descerramento de uma placa evocativa.Na sessão solene, o Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão foi o principal orador relembrando o nome dos fundadores do externato, Capitão Romeu Noves, e Capitão Lino Dias Valente e alguns outros como o professor José Lopes.A figura de Braamcamp Freire foi recordada por Martinho Vicente Rodrigues, um professor de história radicado em Santarém há muitos anos e que se tem dedicado ao estudo do passado de alguns figuras escalabitanas, assim como a escrever a história do concelho. Braamcamp Freire foi uma das figuras mais destacadas da cidade e um homem importante que na altura própria soube dar à cidade aquilo que muito poucos deram até agora. “Era uma das figuras mais importantes da cidade na altura da fundação do colégio, por isso a escolha do seu nome, justificou Veríssimo Serrão, que foi professor da Externato de 1948 a 1950 antes de seguir rumo a Coimbra. Na mesa de honra a representar a figura de Braamcamp Freire estava o seu neto, João Castelo Branco Braamcamp Freire, e ainda o escultor Soares Branco, marido de Maria Fernanda da Cruz Valente, filha de um dos fundadores do Externato, que por motivo de doença fez-se representar. José Miguel Noras, presidente da Assembleia Municipal de Santarém, era outra das figuras presentes na mesa.Durante a sua intervenção Joaquim Veríssimo Serrão permitiu que a assistência, composta na sua maioria por pessoas ligadas à memória do colégio, estabelecesse diálogo, o que proporcionou uma visita conjunta ao passado da maioria dos presentes. “Se há casas com alma esta é uma delas”, frisou o distinto professor e historiador que não se cansou de abraçar e cumprimentar os amigos presentes.Confirmando que estava na sua cidade e entre os seus, Joaquim Veríssimo Serrão recuou no tempo até onde a sua memória o permitiu, falou de gratidão e de respeito até ( quase) concluir, na sabedoria dos seus mais de 80 anos, que “hoje já não faço história, eu próprio sou a história”.

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