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Filipe Baiano

21 anos – Monsanto

Filipe Baiano é um médio esquerdo de boa categoria. Veio do Brasil pela mão de um tio que já se encontrava em Portugal e mantém a ambição de chegar ao primeiro plano do futebol português. Começou no Brasil, no Colo-Colo, uma equipa dos escalões de formação, passou pelo Bahia e em Portugal está pela segunda época consecutiva no Monsanto.

Que diferença encontra entre o futebol brasileiro e o português?A grande diferença encontra-se ao nível das marcações que em Portugal são muito mais serradas. No Brasil o jogador pode dar mais largas à sua criatividade. Em Portugal estamos mais agarrados a uma determinada posição. Mas no final não se joga melhor ou pior em Portugal, é apenas diferente.Na terceira divisão portuguesa ainda existem campos pelados, já jogou em algum?Felizmente não. Joguei em sintéticos e em relvados naturais. E mesmo assim continuo a ser adepto da relva natural. É mais fofa e mais propícia a podermos usar a nossa técnica. Qual é a sua relação com os árbitros?Sou um jogador calmo e responsável. Aceito as decisões dos árbitros com fleuma. Mesmo quando sinto que eles erram, acredito que o façam sem intenção e não reclamo.Temos um árbitro em potência no final da carreira de futebolista?Nem pensar. É uma posição muito ingrata que não me seduz absolutamente nada. Quem foi o treinador que mais o marcou até hoje?No Brasil tive vários treinadores, mas posso dizer que o que mais me marcou foi o Chiquinho Assis, porque foi quem me levou até ao profissionalismo. Em Portugal aprecio muito o trabalho que o mister Vítor Alves está a fazer aqui no Monsanto. Vem mostrando que sabe muito de futebol.Como reage quando um avançado se atira para a “piscina” e o árbitro vai na fita?Fico aborrecido. Mas penso que também há mérito do jogador, e reajo bem, porque entendo que são situações de jogo para as quais temos que estar preparados.O que é para si mais grave: levar um soco de um adversário, ou uma cuspidela?As duas situações são graves, mas levar com uma cuspidela é mais grave, é um acto muito cobarde.

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