Perante muitas centenas de populares que encheram a bancada central do estádio, José Peseiro chegou acompanhado da família e fez questão de descerrar a placa de inauguração do estádio ao lado dos pais e das demais autoridades presentes.Para o técnico nascido em Coruche é uma “honra e um orgulho” poder dar o nome a um equipamento desportivo que disse esperar que venha a ser utilizado ao máximo em prol da prática desportiva. “É o momento mais alto da minha vida, aparte de questões familiares. Agradeço ao presidente da câmara por se ter lembrado de mim”, assinalou José Peseiro.O técnico mostrou-se feliz por estar de novo ao pé de amigos que não vê regularmente devido à vida profissional e por dar o “nome ao estádio da terra que tanto adoro”. Sem esquecer que outros coruchense ilustres, em diversas áreas, mereceriam ver ali exposto o seu mérito.O autarca de Coruche, Dionísio Mendes, ripostou nos elogios e disse que o “filho da terra” é um exemplo de profissional e cidadão, que fez a sua carreira como jogador no Grupo Desportivo O Coruchense, até ser reconhecido nacional e internacionalmente como treinador. Que se lembrou do nome de Peseiro para o recinto desportivo e lhe telefonou na própria noite da derrota na final da Taça UEFA com o Sporting para lhe dar conta desse situação.“Além do estádio municipal, ficamos com mais três relvados sintéticos no concelho, à altura das necessidades de lazer, prática desportiva e bem-estar da população”, referiu o autarca. Além de muitas centenas de populares, outras caras conhecidas marcaram presença, como o governador civil Paulo Fonseca e a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação. Idália Moniz destacou o profissional que é José Peseiro e desafiou-o a travar a luta no “desporto e na rua” pelas pessoas com deficiências e incapacidades.A festa, que encheu o estádio, teve no Benfica-Amigos de Peseiro um dos pontos altos. Terminou com um desnivelado 7-2 para os encarnados, com Peseiro a mostrar que ainda está em forma, bem com outros craques dos anos 60, como José Augusto, ou Chalana mais recentemente. Para a posteridade ficam as equipas: no Benfica jogaram Álvaro Reis, Frederico, Humberto Coelho, Hélder, Álvaro Magalhães, Carlos Manuel, José Augusto, Shéu, Rui Águas, Chalana, Dimas, Mário Rui, Artur Fernando, Franco, António Pacheco, Teixeirinha, Pacheco, Jorge Silva, Guerreiro, Bravo, Júlio, José Carlos e Chiquinho Carlos. Pelos amigos de Peseiro, equipas à Coruchense, alinharam Lascas, Teles, Meca, Faria, Capricho, Waldemar, Costa, Gil, Filipe, Peseiro, Jorge, Coutinho, Simões, Parreira, Arnaldo, Jozi Canas, João Portalegre, Joca, Emílio, Alcobia, Jorge Peralta, Paulinho, Carlos Peseiro, Luís Melro, Norberto, Quarenta, Ulisses, Coelho, Seixas, Mário e Quim Balão. A festa foi ainda animada pelas acrobacias de ginastas do Atlético Clube de Alvalade, pela partida de exibição entre o Errense e o Carapuçanense, equipas do concelho, e por um torneio de veteranos de futebol de sete à noite.