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Meia centena de campinos desfilou nas ruas do Cartaxo

O Cartaxo prestou, no sábado, uma verdadeira homenagem ao homem do barrete verde e jaqueta vermelha. Cerca de meia centena de campinos do concelho e da região desfilou pelas ruas da cidade, enaltecendo esta figura tipicamente ribatejana. Apesar da sua presença pelos campos da lezíria ter vindo a diminuir com o passar do tempo, o campino continua a assumir o seu verdadeiro papel de guardador de gado em algumas casas agrícolas e ganadarias da região. O responsável pela organização do Dia do Campino desde o seu início, em 1990, vê com tristeza a “figura mais exemplar do Ribatejo” perder força nas paisagens ribatejanas. Sente, no entanto, orgulho pela concretização de mais uma edição deste evento. “Este cortejo dignifica o campino e a presença de várias gerações nesta homenagem deixa-me sem palavras”, frisou Manuel Barroca, assegurando que “enquanto a minha cabeça me deixar, a festa do campino nunca irá acabar”.O presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), enalteceu a presença dos campinos nesta homenagem, engrandecedora de “um dos maiores cortejos da região”, assim como a arte de lidar com gado bravo. O autarca entende que é importante não esquecer as raízes, para que a identidade local possa ser preservada. Nesta homenagem ao campino, a organização distinguiu a Casa Meirinho e Palmeira, do concelho do Cartaxo, pela colaboração manifestada desde os anos 90 na organização desta iniciativa. O ponto mais simbólico do evento foi a bênção dos campinos, este ano frente ao Tribunal do Cartaxo, numa cerimónia dirigida pelo padre Vítor João.

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