A história de Falcão, o mais conhecido dos nove cavalos de Manuel Caetano começa numa herdade de Lopes da Costa em Benavente. O cavalo andava com um campino e já tinha sido rejeitado por vários cavaleiros que o julgavam “feio e cabeçudo”, mas um dia o pai de Manuel viu o cavalo e ficou-lhe debaixo de olho. Convidou o jovem a ir ver o cavalo e foi “amor á primeira vista”. O pai de Manuel Caetano comprou o cavalo por um preço acessível e o cavaleiro fez o Falcão à sua imagem e semelhança. Hoje, quatro anos depois, não o vende por dinheiro nenhum, apesar de já ter tido várias ofertas.O nome Falcão é uma homenagem ao matador de toiros de Vila Franca, José Falcão que morreu numa lide em Barcelona.Manuel passa o dia com os seus nove cavalos, oito foram preparados por si para o toureio. É o cavaleiro que os alimenta, lava, monta e prepara para as corridas. Mesmo ao fim de semana, o jovem toureiros não pára. Para além das corridas e dos treinos trabalha na quinta em Vila Franca e no campo onde o pai tem 56 hectares de terreno para cultivo e pastagem da ganadaria com 40 vacas bravas e dois toiros de reprodução.