Em matéria de segurança, continua a sentir-se a falta de meios da GNR?Os meios da GNR são escassos e isso nota-se sobretudo em situações do dia a dia, de patrulhamento na rua e onde é raro ver a fiscalização de irregularidades de trânsito. Essa situação causa alguma preocupação e desconforto nas pessoas. Por outro lado, o destacamento do corpo de intervenção em Coruche tem resolvido as situações de maior conflituosidade,Em relação a algumas prometidas obras de mandato, o novo quartel dos bombeiros é uma pedra no sapato?Não é pedra no sapato, é mais pedra por colocar! Temos o projecto feito e disponibilidade de terreno. Apenas aguardamos que o Ministério da Administração Interna defina verbas para o quartel, porque sem contratos-programa a câmara não pode, sozinha, fazer face a cerca de 900 mil euros. O que soubemos do secretário de Estado é que o Governo vai candidatar esses projectos a fundos comunitários. O quartel que existe é obsoleto e está situado no centro histórico de vila. Temos bombeiros e equipamentos mas faltam instalações.Qual é a localização ideal?Na periferia da vila e com boas acessibilidades, mas gostaríamos de ver definido os traçados do IC 10 e IC 13 para percebermos onde poderá ficar melhor situado o novo quartel. A nova biblioteca e o pavilhão multiusos também estão por fazer… A construção da biblioteca depende da mudança do quartel, porque queremos situá-la no lote onde estão os bombeiros. Quanto ao espaço multiusos queremos criá-lo nas actuais instalações da rodoviária, que irá sair do local quando estiver concluída a nova central de camionagem ao longo deste ano. Com a alteração e adaptação do espaço a recinto multiusos, numa área com 2.400 metros quadrados, estará apto a receber espectáculos, teatro, cinema, música, exposições e conferências.Elevar Coruche a cidade faz parte do seu programa eleitoral. Está a vila pronta a dar esse passo?Estamos a fazer por isso. Mas primeiro há que dar-lhe mais qualidade urbana para ganhar esse estatuto. Há que concluir a entrada norte da vila até ao castelo, apostamos na requalificação de ruas e áreas pedonais, e de edifícios para aumentar o povoamento do centro histórico. É fundamental que tenha mais moradores e jovens casais. Estamos a preparar uma política de incentivos aos senhorios para que aluguem as casas devolutas ou as arranjem. Vamos ver, não temos pressa.