uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Ainda não foi escolhido o local para instalar o espólio a ceder pela EPC

O museu municipal Salgueiro Maia vai nascer em Santarém resultado de um acordo entre o município e o Exército, mas a câmara ainda não sabe onde vai ser instalado o espólio a ceder pela Escola Prática de Cavalaria (EPC) alusivo à sua passagem pela cidade. Certo é que não vai ficar situado nas antigas instalações da EPC, onde estava instalado o Museu da Arma de Cavalaria entretanto transferido para Abrantes com a unidade no início do ano.O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), diz que o local será escolhido consoante a dimensão do acervo com valor museológico seleccionado por técnicos da câmara e do Exército, conforme o estipulado pelo protocolo assinado pelas duas entidades na manhã de 25 de Abril nos Paços do Concelho. Garantias, neste momento, só as de que o equipamento vai receber o nome de Fernando Salgueiro Maia e vai acolher parte do espólio pessoal do malogrado capitão de Abril. As peças a ceder pelo Exército continuarão a ser sua propriedade, ficando o museu municipal como seu fiel depositário. O comandante da Escola Prática de Cavalaria, em representação do Chefe de Estado-Maior do Exército, congratulou-se pela preservação do “património de afectos” que liga a EPC à cidade e deu os “direitos de autor” da ideia a Moita Flores. O coronel Tiago Vasconcelos garantiu também todo o empenho da sua parte para que o protocolo não se fique pelo papel e tenha concretização prática nos próximos tempos. Até final de 2007 deve ficar pronta a selecção do espólio, segundo alvitrou Moita Flores. Depois será escolhido o espaço adequado para o instalar. O autarca quer um museu onde se recorde a passagem (de 50 anos) da EPC pela cidade, mas também as marcas que deixou no país, como a participação no 25 de Abril ou na guerra colonial. “É necessário preservar essas memórias, fixá-las através dos tempos com testemunhos imperecíveis”, disse.“Este protocolo deve-se muito ao entusiasmo do senhor comandante da Escola Prática de Cavalaria, que percebeu desde a primeira hora a profunda saudade e a mágoa que a partida da unidade deixava em Santarém”, afirmou ainda Francisco Moita Flores.

Mais Notícias

    A carregar...