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Manuel Rosa Director de IPSS, 47 anos, Alverca do Ribatejo

Manuel Rosa Director de IPSS, 47 anos, Alverca do Ribatejo

“Há muita gente que gasta o que pode e o que não pode. Quando apanham alguma disponibilidade financeira, como neste mês, aventuram-se a fazer compras e depois ficam com dificuldades em suportar todos os encargos. Queremos viver acima das nossas possibilidades. Mas compreendo que as pessoas sentem carências, estão reprimidas e quando podem aproveitam”.

Portugal tem possibilidades de passar à fase seguinte no Campeonato do Mundo?A Costa do Marfim é uma incógnita. Mas como tem bons jogadores a actuarem em grandes clubes europeus penso que é uma equipa a ter em conta. O Brasil é uma potência e não vai ser fácil ganhar-lhes. Mas acho que se entrarmos bem, o que não tem acontecido nas últimas provas, há muitas possibilidades de Portugal e Brasil seguirem em frente e Costa do Marfim e Coreia do Norte ficarem pelo caminho.Como estamos na área social?Não digo que esteja tudo mal. Quando o Estado faz os acordos com as IPSS’s [Instituições Particulares de Solidariedade Social] cumpre os protocolos. Às vezes podem é não ser os protocolos que desejamos. Há muitas carências sociais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) diz que temos de ter cuidado com a forma como estamos a investir determinadas verbas na área social e se o país tem capacidade ou não para suportar esses custos. Independentemente do controlo há muita gente a receber subsídios e abonos que não deveriam receber.Que opinião tem dos jovens?Muita gente diz mal mas eles são o futuro. Há jovens que não serão aquilo que desejaríamos mas também os há muito bons. Acredito nesta geração e não tenho dúvidas de que estará melhor preparada do que a minha. Espero que os jovens consigam pôr o nosso país noutro ritmo e noutro passo para melhor.Já começou a fazer as compras de Natal?Já fiz algum investimento. Estive numa área comercial e verifiquei que há muita gente que gasta o que pode e o que não pode. Quando apanham alguma disponibilidade financeira, como neste mês, aventuram-se a fazer compras e depois ficam com dificuldades em suportar todos os encargos. Queremos viver acima das nossas possibilidades. Mas compreendo que as pessoas sentem carências, estão reprimidas e quando podem aproveitam.O que faz falta em Alverca?É urgente resolver o problema das acessibilidades. Tendo em conta os investimentos que estão previstos para Alverca penso que a cidade dará um passo em frente quando solucionar essas questões. O parque escolar está a ser remodelado e vão fazer obras no segundo e terceiro ciclos. É necessário criar empregos ao nível da tecnologia de ponta pois os trabalhos habituais estão esgotados.O que é para si uma noite perfeita?Há tantas noites perfeitas (sorrisos). Como passo pouco tempo com a minha família, pois saio de casa muito cedo e entro muito tarde, estar uma noite com eles é uma noite perfeita.Campo ou praia?Campo. A minha vida é muito atribulada e com um ritmo acelerado. Sempre que tenho dois, três dias livres pego na família e vamos para o campo onde há calma e sossego.Loiras ou morenas?Morenas (sorrisos). Gosto da mulher com a cor mais escura. A mulher portuguesa, assim como as italianas e as espanholas são lindas. Mas há mulheres bonitas em todo o lado.
Manuel Rosa Director de IPSS, 47 anos, Alverca do Ribatejo

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