Edição de 2009.12.10
Entrevista
Quanto custa um caixão para uma mulher assassinada
A notícia sobre uma mulher assassinada pelo ex-companheiro à porta do local de trabalho foi o ponto de partida para uma peça de teatro. Lúcia Sigalho, uma encenadora com raízes ribatejanas, chamou-lhe: “E a mulher teve morte quase instantânea”. Uma alusão aos comentários que surgem quando a morte não tem justificação. Não são os polícias, as assistentes sociais ou juízes que resgatam as mulheres à tragédia, defende a encenadora. “Todos somos cúmplices destas mortes”.Ana Santiago
Entrevista | 10-12-2009