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A dançar somos todos iguais

A dançar somos todos iguais

Sofrem de deficiência mental ligeira, severa ou grave além de outras multideficiências, mas isso não os impede de fazer aquilo que mais gostam. São um grupo heterogéneo, unido, criativo e com muita motivação para evoluir e aprender. Em comum têm o gosto pela dança. Paulo Guerra, Paula Serrano, Mónica Amorim, Helga, Nuno Damião, Isabel Costa, Filipe, Luís Perneco, Sandra Paulino, Sandra Abreu, Márcio, Lília, Ivo, Sónia e Kátia têm entre 18 e 44 anos e fazem parte do Grupo de Dança do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) da Cercipóvoa, Póvoa de Santa Iria, concelho de Vila Franca de Xira. “A dança nasce a partir da liberdade de movimento do homem (...) definida como uma manifestação instintiva do ser humano e constituída ao longo da história como um conjunto de gestos e movimentos capazes de transmitir ideias, sentimentos e emoções de modo tão amplo e rico quanto as palavras”. (Vérderi, cit Lopes). O projecto do grupo “Korpus” nasceu em 2006 com nove elementos. Hoje são quinze. Alguns dançaram a coreografia do videoclip da música “Thriller”, de Michael Jackson, na quinta-feira, 3 de Dezembro, data em que se assinalou o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A actuação decorreu na Cercipóvoa, arrancou muitos aplausos de todos os presentes e encheu de orgulho a responsável pelo projecto e animadora cultural. “Ensaiámos durante dois meses, duas horas por semana. O Michael Jackson marcou uma geração e foi uma maneira de prestar homenagem a um artista que cantava e dançava como ninguém”, refere Maria João Aires. Jorge Afonso da Silva
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