No Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Vila Franca de Xira foram vacinados até agora 1914 utentes. O número foi adiantado a O MIRANTE pela directora do ACES do concelho que abrange os Centros de Saúde da Póvoa de Santa Iria (que já vacinou 776 utentes) Alhandra/Alverca (638) e Vila Franca de Xira (500).Marília Alves confirmou ainda que no Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria uma dose de vacina da Gripe A foi para o lixo porque o utente que era aguardado faltou. “São frascos de dez doses que têm uma validade de 24 horas. Essa pessoa estava marcada para o fim do dia de sexta-feira e como no dia seguinte o centro de saúde estava fechado perdeu-se essa dose”, esclarece a directora, garantido ter-se tratado de um caso isolado e pontual em todos os centros de saúde sob a sua responsabilidade.Marília Alves assegura que os utentes – que depois de serem encaminhados pelos respectivos médicos – têm respondido bem e aceitam levar a vacina. Mas também tem há casos de pessoas que depois de terem a vez marcada não aparecem. “Nesse caso chama-se um profissional para ser vacinado ou então uma outra pessoa que conste da lista que temos na nossa posse para não se correr o risco de se perderem vacinas”, esclarece a directora do Agrupamento de Centros de Saúde de Vila Franca de Xira.Uma morte confirmada até agoraA Delegada de Saúde, Teresa Galhardo, confirmou ao nosso jornal que até ao momento, a morte da jovem de Vialonga, continua a ser a única associada à Gripe A no concelho de Vila Franca de Xira. Informação avançada por O MIRANTE na edição de 26 de Novembro.Patrícia Cachapa tinha 24 anos, morava na localidade da Granja de Alpriate, freguesia de Vialonga, e faleceu às 18h20 de sexta-feira, 20 de Novembro. A jovem sofria de artrite reumatóide juvenil, tinha uma doença pulmonar e era imunosuprimida (sistema imunitário debilitado devido a medicamentos para a artrite reumatóide). O óbito aconteceu depois de Patrícia Cachapa ter dado entrada nas urgências do Hospital de Vila Franca de Xira duas vezes na mesma semana. Patrícia frequentava o terceiro ano do curso de Informática e Gestão no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa. Desde muito cedo que andava numa cadeira de rodas por causa da artrite reumatóide – chegou a partir as pernas por cinco vezes em criança – e era transportada todos os dias para a universidade, pelos Bombeiros Voluntários de Vialonga que a iam buscar no final das aulas. O funeral decorreu na manhã de terça-feira, 24 de Novembro.