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Um dos rostos da central de comunicações dos Bombeiros de Vila Franca de Xira

Um dos rostos da central de comunicações dos Bombeiros de Vila Franca de Xira

Quando era miúdo saía a correr da escola para o quartel dos bombeiros. O barulho da sirene já mexia com Mário Rua. Hoje, aos 41 anos, é operador da central de telecomunicações dos Bombeiros Voluntários de Vila Franca de Xira. Aos 15 anos entrou como cadete na corporação, depois de uma passagem pela fanfarra. Em 1992 tornou-se profissional. Nas instalações do novo quartel foi destacado para a central de telecomunicações. “Quando existe alguma ocorrência e vejo todos a sair custa-me ficar aqui e gerir a adrenalina mas também gosto muito deste serviço”, confessa. Mário Rua recebe muitas chamadas de idosos que se encontram em situações vulneráveis e precisam de atenção. “Há sempre a preocupação em deixar a linha livre para as chamadas de socorro mas também tentamos dar algum conforto a estas pessoas”, assegura. De todas as situações caricatas que já viveu recorda o dia em que atendeu uma chamada de alguém que tentou imitar a pronúncia de um imigrante de leste e pediu uma ambulância antes de se começar a rir. Felizmente os alarmes falsos são cada vez menores e o operador já consegue detectar com alguma facilidade chamadas deste tipo. Mário Rua, que está há 25 anos nos Bombeiros Voluntários de Vila Franca de Xira, é ainda adjunto do comando, função que desempenha a título voluntário, sendo geralmente destacado para grupos de combate aos incêndios fora do distrito. Não sabe explicar por que razão os bombeiros sempre o fascinaram mas tem a certeza que não poderia ter seguido outro caminho. Eduarda Sousa
Um dos rostos da central de comunicações dos Bombeiros de Vila Franca de Xira

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