Os moradores da Quinta da Ómnia, em Alverca do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira, estão preocupados com a falta de segurança dos peões e exigem a colocação de passadeiras elevatórias e lombas para ajudar a reduzir a velocidade dos carros que utilizam a Rua dos Lavadouros, a Rua José Martinho dos Santos e a Rua do Barco como caminho alternativo para chegar ao nó da auto-estrada. Na Rua dos Lavadouros existem apenas duas passadeiras afastadas com as marcações já a desaparecer. Esta rua é muito utilizada não só pelos moradores da área, mas também por todos os automobilistas que vêm de Arcena e do Bom Sucesso para chegar ao nó da auto-estrada mais rapidamente. O MIRANTE testemunhou no local que muitos veículos passam nesta zona residencial a grandes velocidades e quando chegam à Rotunda da Ânfora curvam à esquerda, para a Rua José Martinho dos Santos, quase sem abrandar. “Deveriam existir nesta zona lombas e passadeiras elevadas como já existem noutras zonas de Alverca. Temos aqui muitas crianças diariamente e um sem número de serviços que trazem muita gente a esta zona. É também uma das vias alternativas para chegar à auto-estrada”, garante Ricardo Matos, que já mora na urbanização há 12 anos. Os carros chegam a passar na Rua dos Lavadouros a velocidades que rondam os 60 e 80 quilómetros por hora e depois aceleram ainda mais para a subida da Rua do Barco, podendo alcançar os 100 quilómetros por hora. Depois da Rotunda da Ânfora existe apenas uma passadeira e lombas junto à Ómnia IV, o que na opinião dos moradores não é suficiente. Ricardo Matos frisa que já teve alguns sobressaltos quando saiu de casa, que fica localizada na terceira fase da Ómnia, com a esposa e os filhos. Luís Santos, morador na zona, garante que também vê com frequência os carros a passar a grande velocidade e acrescenta que a Rotunda da Ânfora precisa de uma melhor sinalização. “É tão pequena que passa despercebida”, garante. “Não sei como é que ainda não assistimos a uma desgraça mas por este andar não deve faltar muito”, acrescenta outro morador. O MIRANTE tentou contactar o presidente da Junta de Freguesia de Alverca mas até à data do fecho desta edição não obteve qualquer resposta.