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Circulação interdita na ponte sobre o Tejo em Constância

Obras de reabilitação e reforço estrutural obrigam ao encerramento da travessia rodoviária durante três semanas
A circulação rodoviária na ponte sobre o rio Tejo, em Constância, foi encerrada esta segunda-feira e a medida estará em vigor durante três semanas, para obras de reabilitação e reforço estrutural, anunciou a Câmara Municipal de Constância.As obras da centenária travessia rodoferroviária entre Constância Sul e Praia do Ribatejo, que liga os concelhos de Constância e Vila Nova da Barquinha, vão obrigar ao encerramento total da circulação na ponte entre os dias 20 de Agosto e 7 de Setembro.Em declarações à agência Lusa, Máximo Ferreira, presidente da Câmara de Constância, disse que as obras de reabilitação e reforço estrutural da ponte, um processo iniciado em 2010 e que chegou a obrigar ao encerramento daquela travessia durante nove meses, “estão a chegar ao fim”, com o início, na segunda feira, dos trabalhos de substituição das juntas de dilatação e de remoção do pavimento para colocação de um novo piso com revestimento com betão.Segundo o autarca, a interdição absoluta de circulação “poderá não chegar às três semanas”, dependendo do evoluir dos trabalhos no terreno, sendo certo que o início do novo ano lectivo “não sairá prejudicado” com a falta de acesso a esta infraestrutura, tendo em conta os alunos da freguesia de Santa Margarida, que habitam no outro lado do rio.A elevada degradação e a falta de condições de segurança da ponte levou a REFER a encerrar a travessia em Julho de 2010, uma medida que dividiu o concelho em dois, com a freguesia de Santa Margarida separada da sede do município pelo Tejo, e que ainda levou os cerca de quatro mil automobilistas habituais a procurarem meios e vias alternativas para chegarem aos seus destinos.Um processo longo para uma ponte ferroviária que foi adaptada nos anos oitenta para o tráfego rodoviário e onde o trânsito se continua a fazer num único sentido, de forma alternada, regulado por sinalização semafórica. “Isto foi caro, moroso e não vai resolver o problema de Constância nem da região. O país precisa que se construa nesta zona uma nova ponte sobre o rio, a bem do desenvolvimento da região e do país”, defende o autarca.A autarquia anunciou o reforço dos horários a cumprir pelo barco municipal para atravessamento do rio e a contratação temporária de mais um barqueiro, durante o período de encerramento da travessia. A medida vai obrigar os utentes daquela travessia a fazerem cerca de três dezenas de quilómetros para atravessarem o rio pelas pontes mais próximas, em Chamusca ou Abrantes, ou utilizarem, em alternativa, o pequeno barco municipal.

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