Escola Profissional de Salvaterra aposta em parcerias europeias
Estudos, estágios e projetos com outros países
A Escola Profissional de Salvaterra de Magos continua a apostar na realização de estudos, projetos e estágios em países da União Europeia. Na passada semana, a escola anfitriã recebeu nas suas instalações em Salvaterra a visita de estabelecimentos de ensino da Turquia, Dinamarca, Itália, Roménia e Polónia. Além do desenvolvimento de parcerias para estágios curriculares e de projetos europeus, as escolas trabalharam em dois estudos sobre alimentação e saúde.Perceber as mudanças nos hábitos alimentares de alguns países da União Europeia (EU) é o tema de um projeto que está a ser discutido na Escola Profissional de Salvaterra de Magos (EPSM). Durante seis dias, professores formadores técnicos, diretores e alunos de escolas de hotelaria de Portugal, Turquia, Dinamarca, Itália, Roménia e Polónia propuseram-se a discutir as semelhanças e as diferenças dos hábitos alimentares entre estes países e a sua transformação ao longo dos anos. A iniciativa chama-se “Food habits are changing… Why?” e envolve cerca de 15 alunos e 16 professores destes seis países.Durante essa semana de trabalho, outro dos temas estudado pelo grupo foi a “Alimentação orgânica como busca de saúde”, refere a responsável pelo projeto em Portugal. A professora Tereza Pereira salientou que o grupo de trabalho “começou por visitar algumas explorações agrícolas do Ribatejo, onde é possível perceber as vantagens de se produzirem e consumirem produtos orgânicos”, isto é, todos aqueles que são cultivados sem o uso de adubos sintéticos.Os solos equilibrados e ricos em nutrientes da região proporcionaram “uma excelente mostra daquilo que é possível fazer e que acaba por beneficiar a nossa saúde”, acrescentou a docente.Além do trabalho nestes dois estudos, a comitiva europeia teve ainda oportunidade de conhecer as tradições ribatejanas, assim como, alguns monumentos de Lisboa. “Estes projectos permitem aos alunos a aquisição de aprendizagens e competências profissionais fundamentais de um modo transversal e, simultaneamente, mais motivador”, refere o presidente da direção da EPSM. Duarte Bernardo, um acérrimo defensor da participação das escolas em projetos transnacionais como forma de preparar os jovens para conseguirem oportunidades de emprego no estrangeiro, defende também que “é preciso estarmos todos preparados para viver, aprender e trabalhar em qualquer país da União Europeia”. O responsável salienta ainda a existência de casos concretos de estágios internacionais que se revelaram empregos efectivos, o que por si só “é um incentivo à continuação do trabalho que tem sido desenvolvido”. Há muito que “a União Europeia não significa apenas comércio livre, abertura das fronteiras e uma moeda comum”, acrescenta.* Texto escrito respeitando o acordo ortográfico
Mais Notícias
A carregar...