Desta vez não é o Ministério Público a dar trabalho à polícia, mas um agente que resolveu queixar-se ao procurador no Tribunal de Santarém do desaparecimento de um ventilador que diz que estava no gabinete onde trabalhava. A situação ocorreu depois de o comando ter mudado o queixoso de serviço, atribuindo-lhe agora funções de patrulhamento. Após lhe ter sido comunicada a transferência de funções, o agente entrou de baixa médica. Nesse período, três colegas de serviço arrumaram o gabinete e colocaram todos os bens dentro de um saco que foi selado e ficou fechado. Quando o agente regressou da baixa queixou-se que lhe faltava o ventilador que ninguém parece ter visto. Com tanta queixa que chega ao Ministério Público e como este transfere para as forças de segurança as diligências de investigação, ainda pode calhar ao agente queixoso que o procurador lhe entregue o caso com a indicação de ir à procura do aparelho, já que o valor do electrodoméstico, ao que parece, é mais barato que o papel, tinta e o tempo necessários para instruir o processo.