Redução de pessoal nas autarquias não pode ser feita às cegas
A redução de pessoal por via das reformas e a limitação à contratação de novos funcionários deveria ter sido feita quando a economia nacional tinha capacidade de resposta para absorver novas PME’s e gerar novos empregos. Mas atualmente,nesta fase crítica do país, a saída de pessoas do Estado, provoca aumento de desemprego, diminuição da receita e aumento das despesas sociais. No caso específico das autarquias, a saída de pessoas, sobretudo dos serviços operacionais, na área da limpeza, conservação de jardins e outras, faz com que as CM’s tenham de concessionar esses serviços a empresas privadas. A ideia de que as empresas privadas fazem melhor serviço com menores custos está por provar. Pois da observação que vou fazendo, em alguns casos sai mais caro e a qualidade dos serviços não é melhor. Em conclusão direi que as reformas e racionalizações das funções do Estado e respectivos recursos humanos, poderão ser necessárias, mas não podem ser feitas de forma cega e com uma ideia pré-concebida de que tudo o que é Estado é mau e tudo o que é privado é bom, porque a realidade demonstra que nem sempre é assim.Pedro Pereira
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