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Centro de Estudos de Fátima educa para um futuro assente em valores de cidadania

O CEF é uma instituição de ensino particular, é uma escola católica, não há lugar ao pagamento de quaisquer propinas, tem protocolos com o Estado, é gerido como uma empresa de modo a que os lucros possam vir a ser aplicados de novo em benefício da comunidade educativa e, ainda, consegue dar mais do que o que lhe é exigido, sem onerar as famílias. Isto é o que se constata na entrevista. Como não estamos no Entroncamento, isto não é um fenómeno! Mas, como estamos em Fátima, pode ser milagre! Em primeiro lugar, gerir uma escola como uma empresa é qualquer coisa de incompreensível; pessoas, crianças, não são produtos, mercadorias, objectos! E isto não tem nada a ver com rigor financeiro, orçamental, com contabilidade, com lucros! Não confundamos gestão pedagógica, com logística, com papéis, com rede de transportes. Uma empresa da área dos transportes, extra-escola, poderá implementar uma boa rede de transportes escolares se lhe derem o número dos alunos, as respectivas residências e os horários escolares, mas não faz uma boa gestão pedagógica desses mesmos alunos. Uma empresa da área administrativa poderá fazer a gestão “dos números”, mas tem que os subordinar às necessidades e interesses de alunos, pais, professores, auxiliares e administrativos; e não o contrário, como aconteceria, provavelmente, numa empresa de construção civil, por exemplo, onde o empresário condiciona a sua estratégia ao equilíbrio entre receita e despesa. Ou será que as pessoas do CEF se regem por estatutos diferentes das pessoas de outras escolas? Depois, ser uma escola católica é coisa cujo significado não se entende bem mas terá a ver com os donos, os accionistas do CEF e os seus objectivos; porque o que parece é que o Estado não tem que subsidiar escolas confessionais. O facto de não haver escolas públicas, em Fátima, além do 1º ciclo, é porque isso interessa a alguém! Para terminar, seria interessante saber como é feito o financiamento desta escola; que receitas suportam tudo isto e qual a sua origem; sem pretender por em causa a capacidade de gestão de quem a dirige, há qualquer coisa que se passa que não dá para perceber. Ou então estamos perante um verdadeiro caso de sucesso que urge replicar! O melhor é ver! Para crer!João da Costa

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