Parece o paraíso. Mas os paraísos também têm custos. Todos os moradores têm carro, escreve o jornalista. E se calhar alguns mais do que um, acrescento eu. Como não há mercearia nem café, se de repente é preciso alguma coisa em falta é preciso pegar no carro e ir buscar. A criança citada na reportagem quer brincar e não tem ninguém da idade dela e os mais velhos se algum dia tiverem limitações que não lhes permitam deslocar-se pelos seus meios vão ter que recorrer a alguém de fora. Escrevo isto desejando que a paz e tranquilidade que tanto agradam a essas essas pessoas se mantenham. E que não apareça por lá nenhum morador conflituoso. Presumo que nem o sino da igreja toque para dar as badaladas das horas. Isso seria uma completa...heresia. Enfim. Quem precisa de ir para um convento se pode ir para S. Brás no concelho de Benavente?!Adriano de Carvalho