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Uma terra de papalvos

É ridícula a discussão da ligação entre a organização da Feira do Ribatejo e a cidade de Santarém. É ridícula e dá vontade de rir. Moita Flores bem tentou abanar o sistema mas depressa percebeu que tinha que dar o flanco. E perdeu a guerra, ou seja, a cidade perdeu mais uma oportunidade de ter alguém com estatuto que a defenda de uns tipos oportunistas que fazem a gestão de um espaço a pensarem no lucro de uma Feira que herdaram de gente de bem, bairrista, que fazia tudo a pensar na cidade e naquilo que a Feira podia ajudar a cidade e quem nela vive e investe.Uma vez por ano a administração do CNEMA mostra-se ao país ao lado de gente do Governo, sejam eles quem forem, e marimbam-se para os interesses da cidade e da região. A Câmara de Santarém tinha obrigação de lançar um debate público sobre a organização da Feira e os interesses que estão instalados no CNEMA. Ludgero Mendes fez bem em não se calar. Mas é muito pouco criticar; é preciso partir a loiça e desmascarar os interesses instalados;Não só em nome de Santarém; também em nome de uma região que merece muito mais que uma Feira organizada por uns senhores cuja fixação é aumentarem de ano para ano o número de visitantes com um programa recheado de artistas. São todos uns papalvos e nós somos como eles que corremos atrás dos foguetes e ainda apanhamos as canas. JAE

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