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PS critica governação displicente e insensível do Bloco de Esquerda em Salvaterra

PS critica governação displicente e insensível do Bloco de Esquerda em Salvaterra

Candidato Hélder Esménio reconhece que situação do concelho é difícil por não terem sido aproveitadas oportunidades ao longo dos anos.

O candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio, critica a actual maioria BE que governa a autarquia de ser “displicente”, “insensível aos problemas das pessoas” e de governar tendo em vista apenas resultados eleitorais. Os candidatos do PS acusam o BE de ter conduzido o concelho de Salvaterra à estagnação e de terem realizado apenas uma “gestão doméstica”, sem qualquer projecto para o futuro. Hélder Esménio começou por referir que Salvaterra tem a taxa de desemprego mais elevada do distrito e apontou o estudo realizado pela Universidade da Beira Interior que coloca o concelho entre os 50 piores do país e o último do distrito de Santarém a nível do desenvolvimento económico, social e da qualidade de vida. “Só uma governação muito displicente - ou insensível aos problemas das pessoas - nos consegue arrastar para esta difícil situação”, apontou perante dezenas de pessoas que estavam no sábado, 15 de Junho, no Jardim da República. O candidato criticou a maioria BE de ter dinheiro nos últimos três anos para fazer repavimentações de estradas, mas de só ter avançado agora, perto de eleições, tendo deixado “as pessoas a sofrer e a estragar os seus pertences”. Mesmo com a extinção de duas freguesias, prometeu manter nas actuais seis um balcão da junta que também funcionará como uma delegação da câmara. Esménio prometeu ainda reabrir os postos de saúde do Granho e de Muge e, se tal não for possível, proporcionar transporte para o posto da Glória. O candidato garantiu ainda que os vereadores e o presidente vão ter dias de atendimento aos munícipes, sem adiar reuniões como “sucede agora sistematicamente”. No centro das suas críticas esteve ainda o “desleixo a que chegou a rede viária”, as “falhas” nas recolhas do lixo ou na limpeza das ruas. Outras das suas prioridades vão passar por dinamizar a economia local; disponibilizar apoio a novos empreendedores; apostar na promoção turística e procurar financiamento para a criação de um parque industrial perto do nó da auto-estrada.O economista e professor Francisco Madelino, número um da lista à assembleia municipal, também não poupou nas palavras: “O concelho tem uma gestão doméstica, sem um estado de alma e sem uma capacidade de renascer. É preciso outra dinâmica que atraia investimentos e dialogue com os empresários”. O número dois na lista para a câmara é o actual presidente da Junta da Glória do Ribatejo, João Oliveira. Seguem-se Helena Neves, Paulo Cação, Fernando Adriana e Nélia Gaspar. A engenheira química e investigadora Fátima Montemor e o economista Mário Rui Santana são os mandatários da campanha.
PS critica governação displicente e insensível do Bloco de Esquerda em Salvaterra

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