O designer gráfico Rui Coutinho, 46 anos, é o candidato do Bloco de Esquerda (BE) à presidência da Câmara Municipal de Tomar nas próximas eleições autárquicas. A apresentação do candidato aconteceu no terraço do ParqT, parque de estacionamento localizado atrás dos paços do concelho e conhecido pelo processo polémico que levou a autarquia a ter que entregar cerca de 6,5 milhões à Bragaparques para recuperar a possibilidade de vir a tarifar o estacionamento à superfície na cidade. Rui Coutinho é independente e encabeça o movimento “Cidadãos Unidos por Tomar”, com o BE a sublinhar que o mesmo teve a total liberdade para formar a sua equipa, “no âmbito do mais puro exercício de cidadania”. Sem qualquer experiência na política, o candidato afirma que encabeça “um grupo de cidadãos independentes apoiados pelo Bloco de Esquerda, sublinhando que exerce a profissão e reside no concelho de Tomar e que sentiu a “urgência de intervir política e socialmente e denunciar casos de má gestão da coisa pública”. O candidato considera fundamental, entre outros aspectos, lutar pela reinstalação do serviço de urgências e pela manutenção das valências do Hospital de Tomar, recuperar e requalificar, com carácter de extrema urgência, o Mercado Municipal de Tomar e respectiva área envolvente e garantir o funcionamento do Parque de Campismo e a sua promoção nos meios da especialidade. “Tomar merece e precisa de mais! O estado a que isto chegou já é demais”, conclui. O cabeça de lista à Assembleia Municipal de Tomar é o professor Filipe Vintém que, deste modo, vai tentar ocupar o lugar actualmente ocupado por Paulo Mendes. Paulo Reis, técnico da EPAL, é o cabeça de lista à freguesia urbana que agrega São João Baptista e Santa Maria dos Olivais. O mandatário da candidatura é o professor bibliotecário António Godinho, que em 2009 foi o candidato bloquista à presidência da autarquia.