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Roubos por esticão alarmam moradores e comerciantes do centro de Vila Franca de Xira

Ladrões atacam em plena luz do dia e em locais de grande movimento como na zona junto ao tribunal
Os roubos por esticão no centro de Vila Franca de Xira em plena luz do dia estão a preocupar moradores e comerciantes. Os assaltantes atacam mesmo nos locais de maior movimento como aconteceu no dia 10 em frente ao tribunal da cidade perante os olhares de dezenas de populares, que nada fizeram para impedir o assaltante. Um homem puxou com violência a mala de outro que passava no local. Neste caso a vítima ainda tentou impedir o assaltante desferindo-lhe pontapés mas o ladrão conseguiu fugir com a mala pela Avenida 25 de Abril em direcção à estação de comboios. Dois agentes da PSP que estavam perto foram alertados por moradores e ainda perseguiram o assaltante, mas sem sucesso. Acabou por não ser apresentada queixa na polícia. Este foi o quarto roubo por esticão desde o início do ano. Há duas semanas foi atacada uma mulher na rua Noel Perdigão. Dois indivíduos puxaram-lhe a mala com violência atirando a mulher ao chão.Segundo a PSP o número de crimes até ao momento mantém-se dentro do valor médio anual pelo que não suscita alteração ao plano estratégico de combate à criminalidade. No último ano a polícia registou 20 casos de roubo por esticão na cidade. “Acredito que há muitos casos que não chegam ao conhecimento da polícia. Há assaltos quase todos os dias, e não exagero quando digo isto”, conta Bárbara Monteiro, comerciante da Avenida 25 de Abril que também admite que as pessoas não apresentam queixa por terem medo.“É frequente ver gente a correr atrás de ladrões que lhes roubam as malas”, conta Manuel Brites, comerciante. Para Júlio Martins, morador na Rua Serpa Pinto, o problema não é a falta de policiamento mas o medo da população. “Não podemos esperar que haja um polícia a cada canto. O que se passa é que ninguém ajuda o próximo”, salienta. O sentimento de insegurança levou a CDU a apresentar uma moção na assembleia municipal de Julho, que foi aprovada por unanimidade, a exigir da polícia um reforço de meios para combater a criminalidade no centro da cidade. O documento falava de “níveis assustadores”.

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