
Utilizadores da Rua do Biscainho reclamam alcatrão no pavimento
Abaixo-assinado já chegou à Câmara Municipal de Coruche. Em causa está o facto de a via ficar intransitável sempre que chove.
Três dezenas de moradores e utilizadores da Rua do Biscainho, localizada nessa aldeia do concelho de Coruche, entregaram um abaixo-assinado na câmara municipal onde solicitam ao presidente a “urgente reparação” da rua que se encontra praticamente “intransitável” há já alguns anos tendo agora atingido o “limite do aceitável”, causando avultados danos nas viaturas dos residentes e utilizadores que diariamente utilizam a via.Jorge Pereira, que construiu um centro hípico naquela rua há mais de 20 anos e é um dos subscritores do abaixo-assinado, foi à última reunião de câmara sensibilizar o executivo municipal para que se “lembre” dos moradores daquela rua. “Pedimos que vejam a possibilidade de alcatroar a rua ou pelo menos que fique em condições de circular. Todos os meses vão ao meu centro hípico vários utilizadores que têm lá os seus cavalos, portugueses e estrangeiros, e fico envergonhado quando tenho que ir buscar uma senhora norueguesa que ficou atascada a 500 metros do picadeiro”, contou, visivelmente incomodado.O MIRANTE esteve no local e confirmou que a estrada, além de apertada, encontra-se desnivelada. É complicado duas viaturas cruzarem-se em simultâneo. Os moradores explicam que agora o estado do piso nem está assim tão mal, mas quando chove demais asseguram que a estrada fica intransitável. A falta de sistema de esgotos para escoar a água transforma a rua num autêntico “lago”, acrescentando os queixosos que há alturas em que existem crateras “enormes”.Durante a reportagem encontrámos Domingos Ribeiro Telles Megre que nos conta que atravessa aquela estrada várias vezes ao dia. “O problema é que a câmara municipal, entidade responsável pela manutenção desta estrada, não se interessa”, critica. Os moradores mencionam ainda o facto de haver outras ruas, com apenas uma família a morar, que são alcatroadas e a sua é “esquecida”. Carlos Maximiano explica que a junta de freguesia se limita a passar com uma máquina para alisar a estrada mas que isso provoca a inclinação acentuada do caminho.O presidente da Câmara de Coruche explicou que não está previsto nem orçamentado o alcatroamento daquela rua “no imediato”. Francisco Oliveira disse que a recomendação que o executivo fez à junta de freguesia foi para que fizessem a conservação do arruamento. “Vamos avaliar se de facto é possível fazer a intervenção para melhorar condições da via mas não posso dar garantias quando poderá ser feito o alcatroamento”, concluiu.

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