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Jovens preferem almoçar nos cafés ou no bar do que na cantina escolar

O MIRANTE foi conhecer as preferências gastronómicas de estudantes do ensino secundário em Santarém no Dia Mundial da Alimentação e não ficou surpreendido com algumas conclusões. Bifes e batatas fritas todos os dias é que era!

Muitos alunos do ensino secundário de Santarém preferem almoçar no bar da escola ou nos cafés nas redondezas do que tomar uma refeição na cantina escolar. Uma conclusão de um pequeno inquérito feito por O MIRANTE no Dia Mundial da Alimentação, que se comemorou a 16 de Outubro, e que confirmou também que há pratos que não entram definitivamente nas preferências da juventude, como o peixe cozido ou as favas.Todos já estudaram a lição da alimentação, mas chegada a hora do almoço a prática é diferente. De sandes na mão, muitos alunos deliciam-se por entre dentadas em panados fritos e sorrisos repletos de farinha de pão. Sentado num banco do Jardim de São Bento, em Santarém, Daniel Santos está de auscultadores nos ouvidos. No intervalo do refrão da música, conta-nos que o seu almoço foi uma sandes e um sumo num café perto do local. Prefere pagar dois euros por este menu do que pagar 1,46 euros por uma refeição completa na cantina da escola. “A comida não é muito agradável e o preço da senha não é barato porque não tenho escalão”, explica o jovem estudante de 16 anos a O MIRANTE. Para ele, o ideal seria comer bifes com batatas fritas e fast food todos os dias. Mas em casa os pais nem sempre estão pelos ajustes e preparam refeições saudáveis, onde incluem até o peixe cozido que Daniel tanto abomina.Perto do miradouro de São Bento, seis alunos do 10º ano aproveitam de forma descontraída a pausa de almoço. Riem-se, falam e comentam tudo o que conseguem para lhes ocupar o tempo. No papel de delegado de turma, Ivo Palmeiro é o porta-voz das reivindicações dos colegas. “O comer da cantina não tem o tempero de que nós gostamos”, afirma. A culpa afinal é do tempero, que não vai ao encontro do temperamento destes seis alunos que preferiram celebrar o Dia Mundial da Alimentação com uma sandocha mista. “No bar as coisas até são bastante baratas”, explica Ivo em jeito de justificação.No meio da regra, Mónica Ventura aventura-se a ser a excepção. Vive em Alcanhões, mas estuda em Santarém. Enquanto aluna do curso profissional de técnica auxiliar de saúde, Mónica conhece bem a roda dos alimentos e a receita para manter uma dieta equilibrada e saudável. Longe de casa, opta por almoçar todos os dias no refeitório. Uma opção que ela considera ser a mais barata e saudável. O Dia Mundial da Alimentação foi uma excepção neste ritual. “Tive de ir ao bar da escola porque não tinha a senha do refeitório”, afirma a jovem de 14 anos.Neste dilema entre a cantina e o bar da escola, Maria Ferreira não pende para nenhum dos dois. “Prefiro mesmo é a comida de casa. É melhor e mais saudável”, explica a aluna de 15 anos.

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