Não há dinheiro para parque nómada nem para requalificação do Flecheiro
Não vai haver financiamento comunitário para construir o tão falado parque nómada em Tomar, uma das maiores promessas da presidente Anabela Freitas quando se candidatou à presidência do município. Também não haverá dinheiro da União Europeia para avançar com a requalificação do bairro de barracas do Flecheiro nem com o complexo da Levada. A principal aposta da coligação PS/CDU que gere a Câmara de Tomar para o ano de 2016, o reforço das políticas sociais, nomeadamente ao nível da habitação social, também não vai avançar por não ter enquadramento comunitário. A presidente do município, Anabela Freitas (PS), explicou em reunião de câmara que foi informada de que não vai haver fundos comunitários para esses projectos.Com este entrave, Anabela Freitas vê vários dos seus projectos e promessas ficarem em banho-maria. O objectivo da construção do parque nómada era instalar nesse complexo a comunidade cigana, retirando-a do Flecheiro, requalificando posteriormente essa zona, que é uma das principais entradas da cidade de Tomar. Também o projecto para valorização das ruínas romanas vai ter que ser revisto e diminuído uma vez que só vai ter direito a 10 por cento de financiamento comunitário. Durante a discussão do orçamento do município para 2016 a oposição criticou os projectos da maioria PS/CDU para este ano. O vereador João Tenreiro (PSD) afirmou, na altura, que o que está no orçamento não passa de “meras intenções” e que o está no documento para 2016 são medidas “avulsas”, um conjunto de intenções mas que “não estão dentro” de um plano estratégico para o concelho de Tomar. “Isto é a gestão da propaganda e os senhores são mestres na propaganda para publicitar aquilo que não fazem. É um orçamento falacioso, sem qualquer futuro concreto para o concelho de Tomar. Não se prevê nenhuma acção concreta para o emprego e crescimento do concelho. É um documento que traduz falta de planeamento estratégico”, critica o vereador da oposição.
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Opinião

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