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Queixas contra alegadas irregularidades em eleições da JSD de Santarém

Queixas contra alegadas irregularidades em eleições da JSD de Santarém

Um grupo de militantes do PSD de Santarém pretende participar ao Ministério Público alegadas irregularidades verificadas no processo eleitoral para a concelhia de Santarém da Juventude Social-Democrata (JSD), cuja votação se realizou no sábado, 5 de Março, e que teve Ricardo Rato e Filipe Brígida como candidatos à liderança. A lista de Ricardo Rato acabou por vencer as eleições para a concelhia da JSD de Santarém, com 86 votos, mais 13 que a lista adversária.
Em causa, ao que o MIRANTE apurou, está a inclusão no caderno eleitoral de 26 militantes que não preencheriam os requisitos para poderem votar. Uns por não terem na base de dados do partido a morada correcta à data da publicação do caderno eleitoral (23 de Fevereiro) e outros por não surgirem em qualquer lista de militantes até 10 de Fevereiro de 2016. Refira-se que os militantes da JSD, para poderem votar, têm que ter pelo menos três meses de filiação no partido.
Essas situações, alegadamente irregulares, acabaram por ser objecto de rectificação, não tendo surtido efeito a reclamação feita pela lista adversária de Ricardo Rato (actual presidente da JSD escalabitana) junto do partido. As correcções feitas ao caderno eleitoral terão sido mesmo verificadas pelos serviços nacionais do PSD.
No entanto, alguns militantes não se conformam com o que entendem ser um expediente visando adulterar o processo eleitoral, dizendo que é tempo da justiça se pronunciar sobre este tipo de situações.
Ramiro Matos, militante do PSD, dá rosto à contestação: “Apesar do efeito prático imediato ser nas eleições da JSD, a verdade é que estamos a falar de pessoas que também são militantes do partido. É uma situação que repete a de há dois anos atrás, nas eleições para a distrital. E se os órgãos de jurisdição muitas vezes não respondem às participações apresentadas, estas questões têm de ser tratadas noutros fóruns”.
O presidente cessante da concelhia de Santarém do PSD, Nuno Serra, disse à Lusa que essas dúvidas têm que ser colocadas “nos órgãos próprios do partido” e que “começa a ser habitual” a colocação deste tipo de situações “pelos que perdem” as eleições no partido em Santarém, convidando-os a “ponderar nesta forma de protesto”.

Nuno Serra reeleito líder distrital do PSD

O presidente da distrital de Santarém do PSD, Nuno Serra, foi reeleito sábado à noite numa eleição que não contou com oposição e que o deputado disse resultar da “estabilidade” que conseguiu imprimir no distrito.
Nuno Serra realçou na sua recandidatura a necessidade de prosseguir o “percurso de proximidade” entre as secções do partido e a comunidade, “criando as condições necessárias para um bom resultado nos desafios que se avizinham”, numa referência às autárquicas de 2017.
A reeleição de Nuno Serra na liderança da distrital social-democrata de Santarém decorreu no mesmo dia em que foram eleitos os novos dirigentes em várias concelhias do distrito. Refira-se que Nuno Serra foi substituído na presidência da concelhia de Santarém por José Gandarez, que derrotou a lista liderada por Carlos Marçal, presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém, por 246 votos contra 135. Gandarez terá como vice-presidentes João Leite e Nuno Cardigos e como secretário-geral Eduardo Gomes.
Em Tomar, o vereador João Tenreiro foi reeleito como presidente da concelhia do PSD numa lista única. Ricardo Lopes e Francisco Salgueiro foram eleitos vice-presidentes. Tiago Carrão é o secretário-geral da comissão política e Hélder Santos o tesoureiro.
Também em simultâneo foram eleitos os novos órgãos concelhios do PSD de Coruche, agora liderados por Liliana Santos Pinto, e de Ferreira do Zêzere onde o autarca Jacinto Lopes foi reeleito Presidente.

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