Chumbadas propostas do vereador independente sobre mercado de Tomar
O executivo municipal de Tomar chumbou em sessão camarária duas propostas apresentadas pelo vereador do movimento Independentes por Tomar (IpT) relacionadas com o mercado municipal. A primeira era sobre o alargamento do prazo de isenção das taxas de ocupação do mercado municipal que começaram a ser cobradas em Abril. Pedro Marques considerava importante que os comerciantes começassem a pagar taxas de ocupação apenas seis meses após a reabertura do edifício e não depois de dois meses, conforme a coligação PS/CDU decidiu. A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), justificou a rejeição desta proposta com o facto de ser extemporânea e que a transição dos comerciantes encontra-se concluída.
A outra proposta de Pedro Marques diz respeito aos prejuízos que os comerciantes tiveram quando o mercado foi encerrado pela ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) em 2010. O vereador do IpT considera que o actual executivo municipal deve dar cumprimento a uma deliberação de 2011, que refere que “tendo em conta os levantamentos aos danos sofridos por cada comerciante com o encerramento do mercado, fosse atribuída uma justa e adequada compensação de tais danos”. Uma deliberação que até hoje não foi cumprida.
“As deliberações devem ser cumpridas e, neste caso, além de ser de inteira justiça analisar o levantamento dos prejuízos efectuados na altura, também é justo compensar todos os comerciantes que, por força do encerramento do mercado, viram a sua actividade diminuída ou, sem futuro, tiveram de encerrar”, disse. Anabela Freitas afirmou que a proposta é demagógica.
As taxas de ocupação do mercado municipal começaram a ser cobradas pela autarquia no início de Abril, dois meses após a reabertura do edifício. O mercado municipal de Tomar reabriu no dia 28 de Janeiro depois de ter sido encerrado pela ASAE em 2010. Cinco anos depois reabriu ao público, após obras.