Uma portaria, assinada a 22 de Abril pelo Ministério das Finanças, dá luz verde à empresa pública Parque Escolar para contratar uma prestação de serviços para alterar o projecto de execução da Escola Secundária Gago Coutinho, em Alverca, na sequência da revisão do programa funcional da escola.
O procedimento terá um encargo máximo de 223.500 euros, a duração máxima de 36 meses e um prazo de execução que abrangerá os anos de 2016 e 2017, segundo a mesma portaria, publicada no início de Maio em Diário da República. É a concretização de uma ambição longa de autarcas e população, que reivindicavam o concluir das obras que, por terem sido deixadas a meio em 2011, transformaram a escola num autêntico estaleiro de obras.
A alteração do projecto prevê uma redução da área bruta de construção dos 16 mil metros quadrados para os 14 mil, implicando assim uma redução significativa do custo da empreitada. A diminuição da área não significará a redução da capacidade da escola. Um dos novos pavilhões da escola até está concluído mas não pode ainda ser usado pela comunidade educativa.
Recorde-se que a construção de novos pavilhões no estabelecimento arrancou em 2010, com um custo estimado de quase 18 milhões de euros, mas parou um ano depois por decisão do governo, quando já tinham sido investidos 8 milhões de euros.
Entretanto a construtora avançou com um processo judicial contra o Estado por não ter sido ressarcida dos prejuízos causados pela suspensão das obras e todo o processo ficou parado. Parte da escola está ocupada pelo estaleiro de obras e as saídas de emergência estão bloqueadas pelo estaleiro.
Para professores e alunos esta recente autorização de reformulação do projecto abre novas esperanças no que toca a ver a escola ficar concluída. A Gago Coutinho tem 1160 alunos no horário diurno e meio milhar no pós-laboral.