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Oposição em Vila Franca de Xira não cede e exige igualdade nos apoios ao teatro

Oposição em Vila Franca de Xira não cede e exige igualdade nos apoios ao teatro

CDU e Novo Rumo não gostaram que os tratassem por “mentirosos” na última reunião de câmara. Vereador Rui Rei diz que proposta vinda a discussão é um “fato feito à medida” para continuar a servir a Inestética e deixar de fora o Cegada. Confusão instalou-se no final da reunião e o documento não foi votado.

A vida não está fácil para o executivo liderado por Alberto Mesquita (PS) na Câmara de Vila Franca de Xira, no que toca ao sensível tema dos financiamentos ao teatro profissional do concelho, já que a oposição não desarma e continua a exigir igualdade de tratamento às duas companhias que disputam o apoio: Inestética e Cegada.
O pelouro da cultura - onde se insere a questão do teatro - é tutelado por Fernando Paulo Ferreira, vice-presidente da câmara. Mesquita tem feito tudo o que está ao seu alcance para defender o seu número dois mas na última reunião de câmara acabou por recostar-se na cadeira, sorrir e deixar os restantes vereadores esgrimirem argumentos, lembrando que o “bom senso” deve imperar.
A proposta que estava a ser apreciada, uma alteração ao regulamento do Programa de Apoio ao Movimento Associativo no âmbito de uma recente discussão pública, visando o teatro profissional, não chegou a ser votada, mas os vereadores não deixaram de manifestar o seu desagrado para com o documento. Sobretudo por não representar o que estes dizem ter ficado acordado na recente reunião privada sobre o assunto convocada por Alberto Mesquita, e da qual
O MIRANTE deu conta.
“Da última vez que discutimos isto chamaram-nos para uma reunião privada e ficaram acordadas condições. Agora aparecem aqui com algo que não foi o que falámos. Podem chamar-nos muitas coisas mas por mentirosos não passamos”, criticou Nuno Libório (CDU). Também Rui Rei, da coligação liderada pelo PSD, acusou Fernando Paulo Ferreira e Alberto Mesquita de fazerem “um fato à medida” para servir a Inestética e deixar de fora o Cegada de Alverca. “Por favor não brinquem comigo, se é para isto não contem comigo”, avisou Rei.
Uma das divergências centrou-se na intenção dos socialistas em alterar o regulamento agora que já foram atribuídos os subsídios aos grupos de teatro amador. A oposição acredita que essa decisão não é justa para quem já recebeu os apoios e reclama por igualdade de tratamento. A reunião acabou com os ânimos exaltados e com os líderes das duas bancadas da oposição - Rui Rei e Nuno Libório, outrora fortes adversários - a conferenciar sobre o caso e a alinhar posições. O tema promete voltar a aquecer na reunião pública agendada para 13 de Julho, onde a proposta será votada.

Oposição em Vila Franca de Xira não cede e exige igualdade nos apoios ao teatro

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