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Cinco dezenas andaram a caçar Pokémons em Coruche

Cinco dezenas andaram a caçar Pokémons em Coruche

O jogo virtual da moda levou os participantes, sobretudo jovens, mas não só, a percorrer vários pontos da vila de telemóvel em punho.

A 1ª Caminhada Pokémon GO juntou na tarde de sábado, 30 de Julho, cinco dezenas de jovens e menos jovens que percorreram as ruas de Coruche na caça ao boneco virtual mais falado e procurado do momento. As idades dos caçadores variavam entre os nove e os 28 anos. A caminhada começou na Igreja de Nossa Senhora do Castelo e terminou na Praça de Água, com várias paragens de meia hora pelos “pokespots” espalhados pela vila.
João Ferreira, 28 anos, de Salvaterra de Magos, há muito que esperava a chegada a Portugal deste jogo que se transformou numa moda e que obriga os jogadores a sair de casa. “O melhor do jogo é a possibilidade do convívio, de sairmos de casa e de estarmos todos juntos”. João diz existir a ideia de que as pessoas só conversam sobre o jogo, mas isso não corresponde à verdade. “Falamos sobre vários temas, o jogo é só um motivo para sair de casa” afirma.
O jogo foi lançado em Julho de 2016. Fazendo uso do GPS e câmara de telemóvel, o jogo permite aos jogadores capturar, batalhar, e treinar bicharocos virtuais, chamadas Pokémon, que aparecem nas telas dos dispositivos móveis como se fossem no mundo real.
Conceição Patrício é mãe da caçadora de Pokémons Beatriz Nunes. A progenitora foi levar a filha ao evento mas não a acompanhou. Diz que o jogo “promove o convívio, fá-los sair de casa e andar e isso já é positivo”.
Bernardo tem nove anos. Fez toda a caminhada mas não foi sozinho. O avô João Rodrigues acompanhou o neto à distância durante todo o percurso de cerca de um quilómetro. “Acho que é um bom entretém para a rapaziada passear um bocadinho, mas é preciso ter cuidado com certos sítios para onde eles vão e devem ser acompanhados” explica a O MIRANTE.
A avó ficou em casa e os pais estão a trabalhar e o avô João “nunca o deixaria vir sozinho”.
Joana, 16 anos, joga há três semanas e partilha da opinião de todos aqueles com quem o MIRANTE falou. “É bom pelo facto de podermos estar todos juntos, a apanhar Pokémons, mas estamos todos juntos”. Joana nunca tinha jogado nenhum jogo antes. João Silvestre e Rosarinho Teixeira parecem namorados mas garantem que não estão ali para namorar mas sim para apanhar Pokémons. A Pokémon GO é a aplicação com maior número de transferências em Portugal.

Cinco dezenas andaram a caçar Pokémons em Coruche

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