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Projecto de vigilância do parque da estação fracassa por falta de compreensão

Projecto de vigilância do parque da estação fracassa por falta de compreensão

União de Freguesias de Santarém diz que voluntários não foram bem recebidos

O presidente da União de Freguesias de Santarém, Carlos Marçal, já não tem mais soluções para a insegurança que se verifica no parque de estacionamento público situado nas traseiras da estação de comboios, na Ribeira de Santarém. No local os assaltos a viaturas são frequentes e no dia 18 registou mais dois assaltos a carros. De um os ladrões levaram duas rodas e do outro um auto-rádio, depois de terem partido o vidro da viatura.
A união de freguesias implementou, no dia 20 de Junho, uma solução que não foi bem aceite pelos utilizadores, segundo o presidente da autarquia. “Demos autorização a dois arrumadores para que estes pudessem fazer a vigilância e limpeza do parque e o pagamento seria feito com moedas dadas pelos utilizadores. São arrumadores licenciados pela autarquia, à semelhança do que acontece junto ao hospital onde não há registo de problemas “, explica o autarca, sublinhando que os voluntários se queixaram de serem insultados.
“Fizemos um comunicado a explicar a situação aos utilizadores do parque e pedimos a colaboração dos mesmos. Não obrigámos ninguém a dar qualquer valor monetário aos vigilantes”, conta Carlos Marçal. Os vigilantes só estiveram no local cerca de 15 dias devido aos “insultos de alguns utilizadores”, refere o autarca, que diz não ter mais alternativas. A videovigilância está fora de questão. “Ainda se falou nessa solução em 2010 mas devido à lei de protecção de dados ser muito restritiva abandonámos a ideia”, explica.
A União de Freguesias diz ainda não possuir meios financeiros para contratar vigilantes. “Mesmo que recorrêssemos a pessoas desempregas há sempre custos associados e não temos verbas. Esta solução dos arrumadores não foi tomada de ânimo leve e foi aprovada por unanimidade na última assembleia de freguesia”, diz Carlos Marçal. O autarca compreende a revolta das pessoas que vão todos os dias para os seus empregos “com o coração nas mãos e a pensar se o carro não foi roubado. Muitas vezes nem é o roubar mas sim os prejuízos causados pelo vandalismo”, refere.

Projecto de vigilância do parque da estação fracassa por falta de compreensão

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