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Jorge Santos Carvalho

Engenheiro Civil, 52 anos, Caldas da Rainha

Se tivesse uma caderneta de cromos quais eram os primeiros cromos da colecção?
A caderneta de cromos teria de ser volumosa porque há muitos cromos por aí. Um dos cromos que eu gostava de ter na caderneta era o Emplastro do Porto, o Fernando. Mas esse é inofensivo e tem piada. Não refiro os cromos prejudiciais para não ser politicamente incorrecto.
Se um amigo lhe oferecesse um bilhete para ir a um estádio ver a bola, aceitava?
Seguramente que não aceitaria. Não gosto de futebol. Mas se fosse um bilhete para uma prova de Fórmula 1, aceitava de certeza. Ali podemos ver a excelência em tecnologia de ponta da máquina e a técnica de condução, bem como a preparação física e mental dos pilotos.
Qual o petisco ideal para uma tarde fria de Inverno?
Sem dúvida uma boa feijoada. É um prato tipicamente português e sempre saboroso no Inverno.
Tem alguma explicação para o facto de algumas pessoas maltratarem e abandonarem animais?
Quem faz isso são pessoas desequilibradas e de mal com a vida, que descarregam as suas frustrações em seres indefesos. Felizmente, creio que esses comportamentos estão a diminuir. Para evitar estas atitudes, (aliás, tal como a violência de género, violência infantil, bullying e outras formas de violência) todos devemos ter um papel activo denunciando tais actos, que devem ser severamente punidos, às autoridades.
Alguma vez pensou emigrar?
Já estive emigrado em Espanha, Angola, Cazaquistão, Qatar, Líbia, etc... Para além do incentivo financeiro foi uma oportunidade de alargar os meus horizontes profissionais e pessoais, contactar com novas realidades e assumir novos desafios.
A crise levou-o a mudar os seus hábitos de consumo?
A crise não alterou os meus hábitos de consumo, que sempre tentei manter num nível razoável e lógico. Nunca nos podemos esquecer que estamos numa sociedade de consumo, daí termos de filtrar as solicitações de consumo para as realmente necessárias.
O que mais aprecia numa mulher?
A atracção pela beleza exterior de uma mulher é efémera. A beleza interior, se existir, é perene. Qualidades como companheirismo, boa disposição, cumplicidade, honestidade, são as qualidades importantes. Bastante mais importantes que uma carinha laroca ou um corpo escultural.
No Verão gosta de ir para a praia ou prefere locais mais sossegados?
No Verão fujo das praias, da confusão, das filas, do barulho! Nada como uma estadia numa serra do Portugal profundo, apreciando a calma, tranquilidade da natureza. Isto sim, é qualidade. Gosto mais da praia no Inverno…
Aceita o casamento entre pessoas do mesmo sexo?
Aceito desde que seja mantida uma postura de civilidade e a mesma discrição que é moralmente exigida aos casais heterossexuais. A vida sentimental de cada pessoa só a ela diz respeito.
Concorda com o celibato dos padres da igreja católica?
Não. Quer a igreja queira quer não, os padres são seres humanos, com todas as virtudes, defeitos e carências inerentes à espécie. O celibato pode conduzir a uma sexualidade oculta e, pior ainda, eventualmente a condutas desviantes (pedofilia).
Ter um animal de estimação é um luxo?
Ter um animal de estimação é uma opção que contribui para a sanidade mental do indivíduo ou grupo familiar. Quem tem animais de estimação e gosta deles sabe a que me refiro…
O que se podia fazer para combater o vandalismo nas cidades?
Empossar as forças policiais de mais autoridade efectiva, para além dos meios adequados ao desempenho das suas funções, e dispormos de um sistema judicial mais eficaz e célere.
Alguma vez foi a Fátima a pé?
Nunca fui a Fátima a pé nem concordo com a instituição desta prática. Acredito que redenção e expiação de pecados ou “pagamento” de promessas se devem fazer praticando o bem no dia-a-dia.
Já está farto de ouvir falar da crise?
Acredito que a crise é inerente ao português… mesmo quando estamos em contraciclo de crise, continuamos a falar dela. No entanto, enquanto nos afligimos da crise que atravessamos continuamos a não ser excelentes no desempenho das nossas tarefas e a falhar compromissos, culpando a crise pelas nossas falhas.

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