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O Entroncamento cheira mal e já não temos o Engº Virgílio Pereira e a sua frontalidade

O Engº Virgílio Pereira falecido há um ano (25 de Outubro de 2015) no Entroncamento está a fazer falta neste momento particular do concelho, em que já não há vozes críticas na política. Logo pela manhã, na zona onde vivo, bairro da Coferpor, cheira mal que tresanda. Eu digo que cheira a esgoto. O Engº Virgílio Pereira, que foi dirigente do CDS/PP local e membro da assembleia municipal, descreveria a situação de uma maneira mais frontal, directa e verdadeira.
Lembro-me, já lá vão mais de quinze anos, ele ter abandonado uma reunião da assembleia municipal na sequência de uma discussão sobre o mau funcionamento da ETAR com o então presidente da câmara, José Pereira da Cunha, do PS.
Virgílio Pereira dizia que a ETAR não funcionava e que era necessário resolver o problema. José Cunha achava que ele estava a exagerar e brincava dizendo que uma ETAR não era uma “fábrica de sabonetes”.
Irritado com aquela conversa de surdos o eleito do CDS-PP levantou-se e anunciou que ia sair mas antes de transpor a porta voltou-se para trás e declarou alto e bom som, como era seu timbre. “Eu vou-me embora. Mas que cheira a merda, lá isso cheira”.
Agora os eleitos falam de “lana caprina” mas ninguém pergunta ao presidente da câmara, Jorge Faria, também do PS, o que se passa com a nova ETAR e com a rede de saneamento que deveria ter ficado concluída há mais de meio ano. Por isso deixem-me parafrasear Virgílio Pereira, prestando-lhe homenagem. “Não sei o que se passa com a ETAR do Entroncamento e com os esgotos mas que cheira a merda...lá isso cheira!
Mário Ferro

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