O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva, reforçou a ideia de que falta alojamento na região e que sem alojamento não há turismo. Ceia da Silva diz que é necessário um “boom” significativo nesta região. “É o trabalho que nós iniciámos aqui nesta zona da Lezíria e do Ribatejo há dois anos atrás e será para continuar” afirmou, durante a apresentação das Tasquinhas de Rio Maior, que são inauguradas a 24 de Março.
“Tivemos uma contingência que foi um atraso brutal nos fundos comunitários, mas felizmente no passado mês assinámos os contratos que nos permitem avançar para aquilo que nós consideramos importante avançar”, admite Ceia da Silva.
O presidente da Entidade de Turismo enumerou alguns dos projectos com luz verde para avançar, nomeadamente na reestruturação do projecto de turismo de natureza, na reestruturação de um centro de BTT, a criação das rotas do Tejo e da cultura avieira, a candidatura do fandango como património imaterial da Humanidade e a instalação e reestruturação dos caminhos de Santiago.
Ceia da Silva defende que se houver investimento, sobretudo na hotelaria, o turismo aumenta “e foi isso que nós fizemos durante cerca de sete anos no Alentejo e é possível verificarmos hoje que naquela região foram investidos 500 milhões de euros por privados e foram criadas mais de 160 novas unidades hoteleiras”. Mas, para isso, é necessário criar-se uma a imagem e marca da região, tornar a região única para que os investidores invistam.
O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo teve ainda tempo para enaltecer o trabalho da presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, dizendo que a autarca é dedicada, mas sobretudo muito humilde, uma característica que preza bastante.