Como noutros lados há quem confunda a papelaria com uma biblioteca pública
O MIRANTE é um jornal que vende bem quando tem notícias do concelho de Azambuja interessantes e com chamada à primeira página.
Há três anos que Olívia Silva é proprietária da Papelaria e Tabacaria Letras Malabaristas, perto do centro de saúde de Azambuja. Já ali trabalhava há alguns anos e decidiu ficar com o negócio quando os antigos donos decidiram trespassá-lo. Na altura a papelaria chamava-se “Papel e Vídeo”.
A Letras Malabaristas é posto de recepção e venda de Jogos Santa Casa e esse é um dos motivos para atrair clientes, a par da venda de tabaco. Os jornais e revistas beneficiam disso. “Vendemos um pouco de tudo, desde artigos de papelaria a livros escolares, por exemplo, mas normalmente são as raspadinhas e o tabaco que levam os clientes a comprar jornais ou revistas”, refere Olívia Silva.
A papelaria também beneficia da sua localização. “O negócio tem andado bem. Estamos numa zona de Azambuja que está a ser muito procurada em termos de habitação”, explica.
Em relação aos jornais, Olívia Silva confessa que os clientes mais novos preferem os desportivos e os clientes mais velhos os generalistas. Refere que O MIRANTE
tem mais procura quando tem assuntos do concelho de Azambuja. “Nessas alturas vende muito mais”, diz.
A papelaria Letras Malabaristas é um espaço que se presta a que alguns clientes com mais tempo ali permaneçam a conversar ou a folhear os jornais expostos. “Infelizmente muitos aproveitam para ler mas acabam por não comprar nada”, lamenta a proprietária.