Escrever um livro
Na inauguração das residências assistidas da Misericórdia de Tomar, Luís Ferreira, o ex-chefe de gabinete da actual presidente da câmara de Tomar Anabela Freitas, parecia um extraterrestre. Quase sempre encostado a uma parede, com os olhos fixos no telemóvel, movendo os dedos como se estivesse a escrever um romance, Luís Ferreira parecia um convidado de outro mundo. Ninguém lhe passou cartucho. Quase no fim da cerimónia, embrulhou-se na comitiva e esticou três vezes a mão recebendo em troca alguns cumprimentos acanhados. O Cavaleiro Andante não sabe que espécie de livro é que Luís Ferreira escreve no telemóvel, nas alturas em que se sente sozinho; certamente que não será o da vergonha e do perdão; o homem já deu mais que provas que quer ser o Nobel da asneira política.
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Não deve haver ninguém da Chamusca que queira faltar à grande festa da Ascensão
O MIRANTE falou com jovens sobre o seu amor à terra e com um casal da terra que se ama há 60 anos. Na Chamusca, na Semana da Ascensão poucos falarão sobre a elevação de Jesus Cristo ao céu, quarenta dias após a sua ressurreição. Mas vai seguramente falar-se muito de amizade, convívio, alegria, toiros, petiscos, tradição e música.
Edição de 18-05-2017
Uma história de amor com mais de 60 anos
Quando Fernando despe a farda de Provedor e é apenas o marido da Dona Gracinda. Nunca tinham namorado com ninguém quando se conheceram. Gracinda tinha vinte anos e Fernando vinte e dois. Casaram na igreja matriz da Chamusca a 29 de Dezembro e foram apanhar a camioneta para passarem a Lua de Mel em Lisboa. Voltaram antes da passagem de ano porque o dinheiro acabou. Festejaram 60 anos de casados o ano passado.
Edição de 18-05-2017