Nesta reportagem sobre a peregrinação a Fátima do presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, ele a certa altura elogia os empresários ligados ao turismo do Alentejo e critica, neste caso particular dos peregrinos, haver localidades do Ribatejo onde não encontrou um estabelecimento aberto para beber um café. Presumindo eu que Castelo de Vide e Marvão sejam Alentejo e tendo-me deslocado em Abril, num fim-de-semana de sol, àquelas duas localidades, aconselho-o a fazer o mesmo para ver restaurantes fechados à hora de almoço, restaurantes sem capacidade para dar resposta aos turistas, muitos dos quais espanhóis, restaurantes onde o pessoal nem boa tarde diz a quem está à espera de uma mesa há uma hora e restaurantes que fecham à mesma hora a que fecham nos dias normais quando há um terço ou um quarto das pessoas a quererem almoçar. Isto não é ficção nem exagero, senhor Ceia da Silva. E não valerá a pena relatar experiências horríveis em outras localidades do Alentejo. Há belíssimos exemplos a nível de hotelaria e restauração no Alentejo, é inegável e eu sou testemunha disso mas não vale a pena embandeirar em arco e muito menos generalizar.
Fernando de Carvalho