Internada um mês à espera de uma cirurgia no hospital de Santarém
O mesmo se passou com a minha mãe que esperou três longas semanas para ser operada ao fémur depois de estar estabilizada a nível clínico, de acordo com o médico que a acompanhava. Tudo aconteceu durante o mês de Abril.
Por diversas vezes questionámos o hospital para que nos indicasse um data provável para a operação e frequentemente nos foi dito que tínhamos de esperar porque havia muita gente em lista de espera e só havia um bloco! Resignação e revolta que foi aumentando com o decorrer dos dias!
No entanto, o mais insólito aconteceu quando ao fim de duas semanas de queixas frequentes da minha mãe relativamente ao braço direito que, desde sempre, apresentou sintomas de fractura, se confirmou que o médico não tinha reparado que este estava efectivamente fracturado! Estupefacção! Para atenuar o facto, o médico, 15 dias após o internamento de minha mãe e sem justificação junto dos familiares, mandou engessar-lhe o braço!
Depois de operada e já em reabilitação (paga ...como é de supor) o braço, que podia estar em recuperação também, não só continua engessado como continua a ser um entrave na sua reabilitação da perna. Inacreditável!
Paula Anacleto
Têm sempre desculpa. É impressionante! Trabalham as pessoas uma vida para depois terem um cuidado de saúde destes. Eu também estive nesse mesmo hospital e passei exactamente a mesma coisa!
Ana Omri