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Câmara resolve problema de sinalização horizontal de um dia para o outro
Moradores reclamam e autarquia resolveu o problema

Câmara resolve problema de sinalização horizontal de um dia para o outro

Moradores de Vialonga protestaram de traço contínuo que os obrigava a fazer mais cinco quilómetros. A pintura de um traço contínuo onde há décadas era descontínuo, na Estrada da Alfarrobeira, em Vialonga, causou a indignação dos moradores que se sentiram lesados. As reclamações levaram a Câmara de Vila Franca de Xira a resolver a situação em tempo recorde.

Este caso é o exemplo de que reclamar compensa. De um dia para o outro a Câmara de Vila Franca de Xira resolveu o problema do acesso à Rua de São Jorge, em Vialonga, a partir da Estrada da Alfarrobeira. Cinco moradores protestaram na segunda-feira contra a substituição de um traço descontínuo por contínuo que os obrigava a fazer mais cinco quilómetros para acederem às suas habitações. No mesmo dia a autarquia disse que ia analisar a situação e na terça-feira voltou a repintar a sinalização vertical com um traço descontínuo, permitindo aos moradores virar para a Rua de São Jorge.
Os moradores ameaçaram cortar a estrada se a situação não fosse resolvida e chegaram a concentrar-se no local. Situação que foi acompanhada por O MIRANTE, que contactou a Câmara de Vila Franca de Xira. Na terça-feira, já com a situação resolvida, a autarquia comunicou que “a situação já tinha sido detectada pelos Serviços Municipais, tendo-se pedido à empresa para regularizar a situação”. O prazo de regularização era até esta sexta-feira, 25 de Agosto, mas foi possível fazê-lo ainda hoje”, explicou o município.
Maria Cordeiro, António de Almeida, Pedro Ribeiro, Maria Rogeiro e Maria Lemos são alguns dos moradores da Rua de São Jorge, em Vialonga, que reclamaram pela substituição do traço descontínuo por contínuo na zona da Estrada da Alfarrobeira, em Vialonga, Vila Franca de Xira, que os obrigaria a fazer mais cinco quilómetros para poderem ir para as suas casas, na Rua de S. Jorge. Os moradores ameaçaram cortar a estrada se a situação não fosse resolvida e a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira procedeu à resolução da situação.
Na altura do protesto, uma das moradoras, Maria João, dizia que morava no local há 34 anos e durante esse tempo o traço no pavimento sempre foi descontínuo. A habitante dizia que não fazia sentido algum ter de fazer cinco quilómetros, dois e meio para conseguirem fazer inversão de marcha e voltar, para conseguir poder ir para casa. Maria João foi uma das que apresentou um pedido de esclarecimento à Câmara de Vila Franca de Xira.
A situação afectava também empresas, como uma de materiais de construção civil. “Os meus filhos têm a empresa de construção civil nesta zona e os compradores que precisem de vir carregar material vão passar a dizer que preferem ir comprar a outro lado para não terem de fazer este caminho todo a mais”, alertava na altura Maria de Fátima. Pedro Ribeiro chamava ainda a atenção para o atraso na prestação de socorro. “Temos imenso mato ali em cima à volta da nossa casa e se houver algum incêndio, ou se um dos nós se sentir mal e for preciso chamar uma ambulância, os bombeiros para conseguirem socorrer-nos vão ter de ir dar uma volta que não passa pela cabeça de ninguém”.

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