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Joana Pinto de Almeida

Joana Pinto de Almeida

Psicóloga, Centro de Psicologia e Desenvolvimento da Póvoa de Santa Iria

Qual é a pior coisa que lhe podem fazer? Alguém chegar atrasado a um compromisso que assumiu comigo. Não consigo entender a falta de rigor no cumprimento de horários.

Conseguia viver sem telemóvel? Sim, conseguia viver sem telemóvel e nunca me senti dependente dele. Neste momento só o uso praticamente para receber e efectuar chamadas, maioritariamente de trabalho. Na minha vida pessoal dou prioridade ao estar com as pessoas, sair, conversar…

O que acha das redes sociais? Aproximam ou afastam as pessoas? Tanto aproximam como afastam. Aproximam no sentido em que se consegue encontrar pessoas que não vemos há algum tempo mas também afastam ao promoverem o isolamento e a solidão. Os ideais imaginários e virtuais que criamos levam-nos a um encontro com o mundo que sonhamos, pois temos o controlo das situações e a realidade da vida vai-nos passando ao lado.

Nas férias prefere praia, campo ou neve? Depende de como me sinto mas adoro praia. Adoro o Verão, o sol, o calor, o mar. Tudo isso me relaxa e me dá imenso prazer, não tivesse eu nascido em Agosto. Na Primavera não dispenso umas férias no campo. Adoro sentir-me envolvida pelos sons da natureza. É bastante tranquilizante.

A quem é que colocava a “cabeça no cepo”, metaforicamente falando? Não faço a mais pequena ideia. Não guardo mágoas nem rancores.

Qual é o seu truque para manter a calma perante um imprevisto? Perante um imprevisto tento manter a calma respirando fundo, fazendo massagens nas mãos em pontos que acalmam e contando objectos para me desviar do foco do problema. Até agora, tem ajudado.

Custa-lhe levantar-se de manhã para ir trabalhar? Não. Nunca me custou. Para além de adorar o trabalho que exerço, sempre me habituei, desde pequena, a acordar cedo para aproveitar bem o dia. Sou uma pessoa com muita energia e gosto de sentir que o dia é grande e que posso fazê-lo render.

Como é trabalhar na Póvoa de Santa Iria? É muito gratificante sentirmos que, com o nosso trabalho, podemos ajudar a comunidade onde vivemos ao nível do desenvolvimento, educação e saúde mental. A Póvoa é uma cidade com muitos habitantes e é fundamental dar resposta às necessidades de cada pessoa.

Tem alguma superstição ou hábito regular? Não gosto de passar por entre dois postes. Dou sempre a volta, mas não sei explicar porquê, pois não penso que alguma coisa de mal me vá acontecer.

Para se ser psicólogo é obrigatório ir... ao psicólogo? Não é obrigatório mas é muito recomendável. Nós, psicólogos, estamos diariamente a absorver os problemas dos outros. Temos de estar constantemente em escuta activa e em alerta para a postura do paciente. Isto exige um controlo diário que pode trazer problemas físicos e emocionais com os quais não é possível lidar sem a ajuda de um psicólogo.

É mais fácil trabalhar com crianças ou adultos? Na psicologia nada é fácil. Estamos a trabalhar com a mente humana; com algo muito complexo e muito diferente de pessoa para pessoa. A criança resolve muito mais rápido os problemas, ao contrário dos adultos que já têm muita coisa enraizada que precisamos de desmontar. Mas ambos exigem muito, pois é necessário sentir para perceber o que está por detrás de cada sofrimento.

A beleza é fundamental? A beleza é importante. O belo é sempre admirável e é fundamental transportarmos a beleza para nós próprios e investirmos no nosso bem-estar para elevar a nossa postura perante a vida. A percepção que temos de nós é transmitida ao outro e, dependendo desse entendimento, podemos ser, ou não, bem-sucedidos a todos os níveis, pessoal, relacional e profissional.

Qual a sua actividade preferida? Tenho várias também. Gosto de ler, fazer desporto, ir ao ginásio, adoro indoor cycling. Gosto de fazer caminhadas e jogar ténis.

Qual é o seu maior defeito? Pelo que dizem, sou muito teimosa.

Joana Pinto de Almeida

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