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Coruche assume-se como Capital Mundial da Cortiça mas flutua bem no turismo

Coruche assume-se como Capital Mundial da Cortiça mas flutua bem no turismo

População tem qualidade de vida e boa assistência na acção social e educativa

Coruche assume-se como Capital Mundial da Cortiça devido à quantidade de cortiça que é produzida e transformada no seu território. Para sublinhar essa posição realiza anualmente a Feira Internacional da Cortiça, FICOR, na qual participam os principais actores do sector, nomeadamente produtores, industriais e investigadores.
O Observatório do Sobreiro e da Cortiça, um edifício singular, único no país, revestido a cortiça no exterior e no interior do auditório, foi desenhado pelo arquitecto Manuel Couceiro como homenagem ao sobreiro, árvore de Portugal, e é a casa-mãe da Capital da Cortiça. Ali, há espaço para formação, para laboratórios destinados ao estudo do binómio sobreiro/cortiça, para um centro de documentação.
O concelho, marcadamente rural, tem na agricultura florestal e de regadio as suas principais actividades. A indústria ligada à transformação desempenha também ela um papel fundamental no desenvolvimento. No município existem três zonas industriais. Uma no Monte da Barca, outra no Couço e a terceira, denominada Zona Oficinal, em São José da Lamarosa.
Um sector onde Coruche tem investido é o do turismo. A actual campanha promocional do turismo de Coruche, que pode ser vista no site oficial do município, tem como mote “A Lezíria é para ser vivida” e é bastante apelativa.
Para além de um vídeo com imagens do concelho, engloba uma série de fotografias com legendas como “Respire fundo. Aqui pode”; “Aqui, o ginásio é a céu aberto” para promoção das actividades desportivas de ar livre; “Aqui, os cavalos não são de madeira” fazendo a ligação ao cavalo e ao campo; “Aqui, sabe bem ser malandrinho”, que remete para a orizicultura do concelho; “Aqui, sabe bem andar com a cabeça no ar”, referente a viagens de balão de ar quente; “Aqui, sabe bem andar à deriva”, relativa a desporto aquático e “Aqui, brindamos ao que é nosso”, com uma bela imagem de um sobreiro e a frase “Somos a Capital Mundial da Cortiça”.
Há também uma série de chamadas de atenção para pormenores curiosos como o facto da entrada a sul da vila sede do concelho se fazer por sete pontes sobre o Rio Sorraia, existentes em apenas três quilómetros, pintadas em tons que vão do amarelo ao vermelho-escuro.
Para despertar curiosidade em relação ao Museu Municipal é referido que ali está exposto aquele que deverá ser o mais antigo sino de Portugal, datado do séc. XIII. O museu está localizado no centro da vila e integra a Rede Portuguesa de Museus.
Apesar de ser uma vila rural, Coruche é um lugar onde os cidadãos têm qualidade de vida, quer pela facilidade de acesso a todos os serviços básicos, como a saúde ou o ensino, quer pela sua localização privilegiada, o que permite usufruir da oferta cultural de Lisboa.
A autarquia apoia as associações, dá atenção às escolas e colabora na realização de actividades complementares de acção educativa, designadamente no domínio da acção social escolar e de ocupação dos tempos livres. Dá também particular atenção aos idosos e aos que residem fora da sede do concelho, tendo nesse âmbito criado dois espaços do cidadão, um dos quais no Couço.

“A Lezíria é para ser vivida”

O concelho de Coruche está situado na margem sul do Rio Tejo, já na zona de transição com o Alentejo, e ocupa uma área de 1.115,7 km2, o que o torna o concelho mais extenso da Lezíria e o 10º a nível nacional. Com 19.944 habitantes (2011), o concelho tem seis freguesias: Biscainho, Branca, Coruche/Fajarda/Erra, Couço, Santana do Mato e São José da Lamarosa.
Esta vasta região do Vale do Sorraia oferece grandes potencialidades agrícolas e tem instaladas algumas importantes unidades agro-industriais, sendo a Zona Industrial do Monte da Barca um factor importante no desenvolvimento económico local.
A charneca coruchense é ainda rica no montado de sobro, o que faz do concelho o primeiro produtor mundial de cortiça, sendo de relevar a aposta na criação do Observatório do Sobreiro e da Cortiça.

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