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Fazer ciclovias em algumas cidades da região é deitar dinheiro à rua 

A maior parte, para não dizer a totalidade, das ciclovias feitas nos concelhos do distrito de Santarém não são utilizadas ou se são utilizadas é apenas em alguns pequenos percursos e para lazer. Uma família que anda a ensinar um filho a andar de bicicleta ou que, tendo crianças pequenas organiza um passeio familiar de bicicleta, passeio esse que não convém ser feito em estrada. Mas esses casos são raros e há locais onde essas actividades podem ser desenvolvidas são necessidade da construção de uma ciclovia.
Quase todos os adultos que gostam de andar de bicicleta, seja para fazer exercício ou por simples prazer de pedalar, preferem andar na estrada e em grupo. Aos fins-de-semana é normal vermos isso nas estradas da região.
Andar numa bicicleta igual à do vencedor da Volta a França ou da Volta a Portugal numa qualquer ciclovia da região, que é interrompida de cinquenta em cinquenta metros e onde circular rápido é um perigo porque os peões em vez de usarem os passeios usam o espaço para as bicicletas, é muito mais perigoso do que circular na estrada, como sabem todos os amantes do ciclismo.
Quanto a usar a bicicleta para ir para o trabalho, para ir às compras, por exemplo, é um completo disparate que só é defendido por quem ou não trabalha ou trabalha ao pé de casa ou pode chegar ao trabalho e ir tomar um duche e mudar de roupa. No Verão é o calor que faz transpirar. No Inverno é a chuva que encharca ou o vento que pode provocar quedas.
Estão a chegar mais fundos comunitários e todos os autarcas “modernaços” esfregam as mãos para fazerem ciclovias. Eles e as empresas que se dedicam a esse trabalho.Quanto aos amantes da bicicleta ou vão para a estrada ou para caminhos e carreiros rurais e florestais fazer BTT. Deixem de deitar dinheiro à rua se fazem favor!
Armindo Galvão

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